Relatório do gabinete cibercrime da Procuradoria põe a nu todo o tipo de fragilidades na repressão aos crimes informáticos: desde "birras" da Polícia Judiciária à falta de meios técnicos para identificar autores.
Se está a pensar em cometer um crime e ter boas probabilidades de não ser apanhado, o melhor meio para concretizar o desejo é a Internet. O último relatório de atividades do gabinete cibercrime (2013), que funciona junto da Procuradoria-Geral da República, revela uma série de debilidades na repressão ao fenómeno, as quais acabam por revelar a impotência do Estado no combate a criminalidade no mundo virtual: desde "birras" da Judiciária, passando pela falta de preparação dos procuradores, mais a confusão legislativa e o anonimato na Net - há todo um conjunto de fatores que emperram as investigações.
De acordo com o documento (disponível em www.pgr.pt), o eterno conflito entre Polícia Judiciária e Ministério Público também se verifica nos inquéritos relacionados com crimes na rede virtual.
Para quem quer ver o relatório: http://www.pgr.pt/pub/relatorio-da-atividade_Cibercrime.pdf
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