Frescas do jornal " SOL"
Polícia organiza-se para dar resposta eficaz à criminalidade mais grave
O director nacional da PJ afirmou hoje que está a ser feita uma «gestão ágil e flexível» que permita a esta polícia «dar uma resposta eficaz» aos fenómenos de criminalidade mais grave, violenta e organizada
«Obviamente que a criminalidade violenta que esteve ordem do dia durante este verão vai ser um dos nossos enfoques, bem como outros crimes que estão na Lei de Política Criminal», que define as prioridades da investigação criminal, disse Almeida Rodrigues em declarações à Agência Lusa.O director nacional da Polícia Judiciária (PJ) falava durante a exposição temporária do Museu e Arquivos da PJ e da Escola de Polícia Judiciária, em Loures, um dos eventos que assinalou hoje os 63º aniversário da PJ.No combate à criminalidade mais grave, Almeida Rodrigues destacou a «excelente articulação» entre a PJ e o Ministério Público - que é o titular da acção penal -, observando que esta colaboração se desenrola no «respeito mútuo» e na ideia de que «cada um cumprirá escrupulosamente o seu papel».«Vamos dar a resposta que se impõe no combate ao crime violento», garantiu à Lusa Almeida Rodrigues, o primeiro polícia de carreira a chefiar a Judiciária.Relativamente à articulação da PJ com outros órgãos de polícia criminal, incluindo PSP, GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o director nacional da PJ assegurou que «tem havido reuniões periodicamente» e que «está a correr bem».«Estamos numa fase de ligação dos sistemas de informação, o que é extremamente importante, mas também estamos a limar quaisquer arestas que surjam para que possamos colaborar da melhor forma», adiantou.Neste domínio, Almeida Rodrigues referiu que o que a PJ exige fundamentalmente, «porque é extremamente importante para a investigação criminal, é que haja a preservação do local do crime».O director nacional revelou, a propósito, que a PJ está a adquirir «novos meios técnicos», nomeadamente «tecnologia de ponta para o exame no local do crime».Com isto, acrescentou, o objectivo é «garantir a cadeia de prova, por forma a que em audiência em julgamento seja possível aferir da culpabilidade ou não dos suspeitos».Confrontado com a proposta de Orçamento de Estado (OE) e com os recursos cometidos à PJ, Almeida Rodrigues considerou que o OE «teve em conta as necessidades da PJ».«Dessa forma, vamos conseguir integrar os 200 funcionários que aguardamos ansiosamente», disse Almeida Rodrigues, que espera ter todos os meios necessários para «fazer frente aos desafios que se avizinham».Presentes na exposição estiveram várias figuras ligadas às polícias, à investigação criminal e aos tribunais, incluindo o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, Maria José Morgado, e o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre.
Lusa / SOL
Polícia organiza-se para dar resposta eficaz à criminalidade mais grave
O director nacional da PJ afirmou hoje que está a ser feita uma «gestão ágil e flexível» que permita a esta polícia «dar uma resposta eficaz» aos fenómenos de criminalidade mais grave, violenta e organizada
«Obviamente que a criminalidade violenta que esteve ordem do dia durante este verão vai ser um dos nossos enfoques, bem como outros crimes que estão na Lei de Política Criminal», que define as prioridades da investigação criminal, disse Almeida Rodrigues em declarações à Agência Lusa.O director nacional da Polícia Judiciária (PJ) falava durante a exposição temporária do Museu e Arquivos da PJ e da Escola de Polícia Judiciária, em Loures, um dos eventos que assinalou hoje os 63º aniversário da PJ.No combate à criminalidade mais grave, Almeida Rodrigues destacou a «excelente articulação» entre a PJ e o Ministério Público - que é o titular da acção penal -, observando que esta colaboração se desenrola no «respeito mútuo» e na ideia de que «cada um cumprirá escrupulosamente o seu papel».«Vamos dar a resposta que se impõe no combate ao crime violento», garantiu à Lusa Almeida Rodrigues, o primeiro polícia de carreira a chefiar a Judiciária.Relativamente à articulação da PJ com outros órgãos de polícia criminal, incluindo PSP, GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o director nacional da PJ assegurou que «tem havido reuniões periodicamente» e que «está a correr bem».«Estamos numa fase de ligação dos sistemas de informação, o que é extremamente importante, mas também estamos a limar quaisquer arestas que surjam para que possamos colaborar da melhor forma», adiantou.Neste domínio, Almeida Rodrigues referiu que o que a PJ exige fundamentalmente, «porque é extremamente importante para a investigação criminal, é que haja a preservação do local do crime».O director nacional revelou, a propósito, que a PJ está a adquirir «novos meios técnicos», nomeadamente «tecnologia de ponta para o exame no local do crime».Com isto, acrescentou, o objectivo é «garantir a cadeia de prova, por forma a que em audiência em julgamento seja possível aferir da culpabilidade ou não dos suspeitos».Confrontado com a proposta de Orçamento de Estado (OE) e com os recursos cometidos à PJ, Almeida Rodrigues considerou que o OE «teve em conta as necessidades da PJ».«Dessa forma, vamos conseguir integrar os 200 funcionários que aguardamos ansiosamente», disse Almeida Rodrigues, que espera ter todos os meios necessários para «fazer frente aos desafios que se avizinham».Presentes na exposição estiveram várias figuras ligadas às polícias, à investigação criminal e aos tribunais, incluindo o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, Maria José Morgado, e o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre.
Lusa / SOL