O Governo apresentou esta quarta-feira o projecto das novas instalações da Polícia Judiciária. A nova «casa mãe» da investigação criminal vai custar 90 milhões de euros, vai ter um heliporto, mais de 100 mil metros quadrados, o equivalente a dez campos de futebol, e uma parte vai ser construída no subsolo. Na apresentação, o ministro da Justiça considerou que a PJ «merece» as novas instalações.
A apresentação decorreu nas instalações da antiga Faculdade de Medicina Veterinária, local contíguo às instalações da Judiciária e adquirido para permitir a construção de novos edifícios. O projecto implica a junção de todas as unidades de investigação da Policia Judiciária, desde o combate ao tráfico de droga à luta contra o terrorismo e crimes violentos.
No discurso de apresentação, o ministro da Justiça, Alberto Costa, salientou que a necessidade de novas instalações era sentida há «décadas» e que a PJ todos os dias dá uma «notícia» de combate ao crime e por isso «merece» as novas instalações.
A apresentação do projecto ficou a cargo do secretário de Estado da Justiça, José Conde Rodrigues, que adiantou que a PJ vai dissolver os contratos de arrendamento dos edifícios onde actualmente tem instalações e alienar os que são propriedade do Estado.
Conde Rodrigues salientou que a chegada a bom porto das negociações foi «difícil», usando mesmo a citação «o que nós andámos para aqui chegar», realçando que esta era a melhor solução, uma vez que permite conservar a memória histórica do edifício, construído inicialmente por reclusos.
«A PJ dentro de dez campos de futebol»
A Polícia Judiciária vai assim crescer literalmente para o lado, construindo um novo edifício com 80 mil m2, ampliando o existente em três ml m2 e renovando os actuais 19 mil m2. No total, são 102 mil m2 de investigação criminal e de concentração de meios policiais no centro de Lisboa. O equivalente a dez campos de futebol.
Questionado sobre a segurança do edifício, o responsável máximo da Direcção Nacional da PJ, Almeida Rodrigues, explicou que «a PJ é uma polícia discreta e não secreta». O director nacional considerou que esta era «localização excelente, quase como um ovo de Colombo» e explicou ainda que grande parte das novas instalações vai ser construídas abaixo do solo, precisamente por razões de segurança.
O secretário de Estado adiantou ainda que as novas instalações vão dispor de uma novo parque de estacionamento, com capacidade para todos as viaturas da PJ, um novo laboratório científico e um heliporto com capacidade para receber o maior helicóptero das Forças Armadas, útil em operações conjuntas, nomeadamente com a Marinha.
O novo edifício vai ter um custo de 90 milhões de euros mais IVA, valor esse aprovado em Conselho de Ministros. Um valor que é o dobro do inicialmente pensado, mas que se justifica devido ao aumento da área envolvida e do próprio projecto.
O concurso para as obras foi lançado esta semana. Os trabalhos deverão durar 36 meses, ou seja, em 2012 os polícias deverão ter uma nova casa.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Ena, ena um Heliporto.....deve ser para aterrarem as mentiras do ministro....
Novas instalações da PJ vão ter heliporto- por LusaOntem
As novas instalações da PJ, em Lisboa, deverão estar concluídas em 2012, após um investimento estimado em 90 milhões de euros mais IVA, e incluem um heliporto, anunciou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues.
O projecto, apresentado na presença do ministro da Justiça, Alberto Costa, do director nacional da Polícia Judiciária (PJ), José Almeida Rodrigues, e do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, passa pela remodelação de instalações existentes, ampliação e nova construção, numa área total de 102.000 metros quadrados, com lançamento de concurso esta semana.
O secretário de Estado recordou que o projecto se insere num programa mais amplo de remodelação das instalações da polícia, levado a cabo "apenas com financiamento nacional", recorrendo a verbas do Orçamento de Estado.
"Em 2005 recebemos uma situação complicada", afirmou Conde Rodrigues, frisando a opção do Governo socialista de manter em Lisboa as instalações da PJ, ideia também sublinhada pelo ministro, que referiu ser esta a prática "na generalidade das grandes capitais do mundo".
Conde Rodrigues explicou que o objectivo do projecto agora divulgado é concentrar num local os vários serviços da PJ que estão actualmente dispersos pela cidade, possibilitando uma maior eficiência.
A nova sede da PJ vai funcionar em património existente a recuperar e terá um novo espaço para laboratório de polícia científica, que funcionará num módulo autónomo e com sistema próprio para tratamento de efluentes.
No recinto haverá também um heliporto, que permitirá a aterragem de helicópteros pesados da Marinha e uma melhor coordenação com as entidades envolvidas no combate ao crime.
No mesmo local vai também concentrar-se a frota de automóveis da PJ, actualmente em várias garagens.
A concentração no mesmo local de todas as áreas de especialização da PJ exige o apetrechamento do equipamento, com condições para treino de tiro, entre outras.
De acordo com os dados apresentados, a área de remodelação é de 19.000 metros quadrados, a de ampliação de 3.000 metros quadrados e a de construção de 80.000 metros quadrados.
O director nacional da PJ saudou a decisão sobre esta obra, referindo que a opção por outro local constituiria "uma enorme perda para a memória histórica".
O ministro enalteceu também o trabalho desta polícia declarando: "Praticamente todos os dias nos dá uma notícia que nos faz aplaudir o seu esforço e o seu resultado".
O ministro afirmou que há hoje mais efectivos no pessoal de investigação do que alguma vez houve na história da PJ, mas admitiu a necessidade de se prosseguir esse reforço.
As novas instalações da PJ, em Lisboa, deverão estar concluídas em 2012, após um investimento estimado em 90 milhões de euros mais IVA, e incluem um heliporto, anunciou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues.
O projecto, apresentado na presença do ministro da Justiça, Alberto Costa, do director nacional da Polícia Judiciária (PJ), José Almeida Rodrigues, e do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, passa pela remodelação de instalações existentes, ampliação e nova construção, numa área total de 102.000 metros quadrados, com lançamento de concurso esta semana.
O secretário de Estado recordou que o projecto se insere num programa mais amplo de remodelação das instalações da polícia, levado a cabo "apenas com financiamento nacional", recorrendo a verbas do Orçamento de Estado.
"Em 2005 recebemos uma situação complicada", afirmou Conde Rodrigues, frisando a opção do Governo socialista de manter em Lisboa as instalações da PJ, ideia também sublinhada pelo ministro, que referiu ser esta a prática "na generalidade das grandes capitais do mundo".
Conde Rodrigues explicou que o objectivo do projecto agora divulgado é concentrar num local os vários serviços da PJ que estão actualmente dispersos pela cidade, possibilitando uma maior eficiência.
A nova sede da PJ vai funcionar em património existente a recuperar e terá um novo espaço para laboratório de polícia científica, que funcionará num módulo autónomo e com sistema próprio para tratamento de efluentes.
No recinto haverá também um heliporto, que permitirá a aterragem de helicópteros pesados da Marinha e uma melhor coordenação com as entidades envolvidas no combate ao crime.
No mesmo local vai também concentrar-se a frota de automóveis da PJ, actualmente em várias garagens.
A concentração no mesmo local de todas as áreas de especialização da PJ exige o apetrechamento do equipamento, com condições para treino de tiro, entre outras.
De acordo com os dados apresentados, a área de remodelação é de 19.000 metros quadrados, a de ampliação de 3.000 metros quadrados e a de construção de 80.000 metros quadrados.
O director nacional da PJ saudou a decisão sobre esta obra, referindo que a opção por outro local constituiria "uma enorme perda para a memória histórica".
O ministro enalteceu também o trabalho desta polícia declarando: "Praticamente todos os dias nos dá uma notícia que nos faz aplaudir o seu esforço e o seu resultado".
O ministro afirmou que há hoje mais efectivos no pessoal de investigação do que alguma vez houve na história da PJ, mas admitiu a necessidade de se prosseguir esse reforço.
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