Agora que o projecto da " fusão" de policias civis(?????) parece -para já - adiado, talvez fosse tempo de a ASFIC (sim porque desta Direcção Nacional apenas se pode esperar que faça os impossíveis por se manter no cargo) exija mudanças na Policia Judiciária e na estrutura da investigação criminal: alterações na estrutura da policia ( para quando a junção em Lisboa das Secções que investigam a criminalidade violenta sob o mesmo "chapeú"?) e nas normas de funcionamento ( Piquetes, trabalho suplementar, etc....), interligação entre os diversos sistemas de informações das Policias, coordenação das investigações e cumprimento da LOIC,
Ou será que vamos continuar a assobiar para o lado e ver a Policia a degradar-se a cada ano que passa?
Ou será que vamos continuar a assobiar para o lado e ver a Policia a degradar-se a cada ano que passa?
4 comentários:
A Polícia Judiciária está bem, é preciso é acabar com a greve e começar a trabalhar.
Junto da tutela é preciso fazer-lher ver quanto se ganha por hora e aumentar esse valor, com diálogo.
Joâo Costa
Estou de acordo com alguns aspectos que são necessários, e até mesmo obrigatórios, mudar. Pena é que tenha de ser a ASFIC, e não a Direcção Nacional, a propor qualquer alteração deste género. Será que não existem dirigentes na casa ? Será que adormeceram ou foram hipnotizados em alguma sessão "gastronómica" (espírita, quero dizer)?
É que cada vez mais vejo que os cargos estão completamente subvertidos. Quem manda, não o faz, usando a "velha máxima": "total liberdade, máxima responsabilidade!". Eu até "gosto" dessa liberdade e é, na minha opinião, o que permite perscrutar a melhor forma de se obter sucesso num determinado tipo de investigação. Todavia, a responsabilidade, total, cai sempre sobre o mexilhão!
Assim, definam-se os papeis: "chacun à sa place!"
A PJ tem vivido nestes primeiros meses do ano ausente da vida do País. Se não tem, parece.
Tanto da Direcção como do Sindicato não se vislumbra um sinal, uma fonte, pequeníssima que seja, de inspiração, de mudança, de modernidade, de inovação.
Acantonados nas suas "trincheiras", as partes desavindas vão disparando, mais de um lado que doutro, com as suas armas de carregar pela boca do discurso velho dos primórdios do século passado e estafado de lutas e direitos.
Ainda ninguém, aqui, parou para pensar no momento grave que atravessamos como Nação e, tal como John Kennedy o fez, questionar se devemos passar o resto das nossas vidas a pedir que ela faça algo por nós quando é ela que agora, e cada vez mais, precisa que nos unamos, arregacemos as mangas e façamos algo para a salvar, salvando-nos.
Por isso, por esta falta de entendimento, por esta espera que desespera, pelo futuro, vejo com agrado que a mudança se imporá por força das nefastas circunstâncias que nos fazem perigar como povo económico, social e politicamente livre.
Nunca conseguiríamos, na casa, com a matéria prima dormente e penhorada a regalias, privilégios, mordomias e irresponsabilidade, dar a volta e apontar o caminho do rigor no uso dos meios e na inovação procedimental.
Corremos riscos, nesta alongada apatia, agora que se tem de apertar em tudo.
O sermos integrados noutra força é uma hipótese que tem muitos adeptos de peso, já se viu. Sinceramente não creio que seja a melhor solução nem que vá avante, perscrutando os actuais protagonistas da tutela.
Mas algo irá ter de mudar, e muito.
Aqui têm-se apontado alguns caminhos e alguns trariam grandes melhorias ao serviço.
Mas tudo terá se ser acompanhado pela tal mudança de atitude.
Finalmente temos notórios sinais de mudança vindos de cima e já não podemos apontar, desculpando a nossa inércia, com o mau exemplo que dali vinha.
Há, portanto, que arregaçar as mangas e começar a trabalhar. Ontem já era tarde.
Um Abraço
Um I.C. do Sul
Obrigado pelo comentário.
Dizer apenas que são destes tipos de comentário, estruturados e com " sumo" que fazem evoluir o blog.
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