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domingo, 26 de junho de 2011

O(A) novo(a) Director(a) Nacional- um sinal e uma esperança

Agora que a comissão de Almeida Rodrigues já chegou ao fim (há um mês!!!!!) vai ser importante ver o que a nova ministra vai fazer em relação à PJ, e que ditará o futuro da nossa instituição. Renovar a comissão à actual Direcção Nacional ( ou promover a director nacional alguém desta direcção) é assinar a sentença de morte da PJ, pois quem nada fez em 3 anos...........É importante dizer que grande parte dos Inspectores desta PJ é da opinião que esta foi das piores direcções que nos últimos anos passaram pela PJ e não querem repetir a nomeação de Policias para Director Nacional.
Disto isto, poderemos especular um pouco sobre os nomes que estarão em cima da mesa de Paula Teixeira da Cruz, e esperar que a nomeação do Director Nacional seja feita para "lutar" contra a manutenção do PGR:
- Maria José Morgado- Procuradora actualmente directora do DIAP de Lisboa, conhece - como muito poucos- Duques, condes e marqueses do MP e a Policia Judiciária, sabe que terá de fazer uma " revolução " na PJ pois a meritocracia há muito que deixou de ser critério de ascensão na carreira. Resta saber se nesta fase da sua vida tem vontade para tal missão.
- Carlos Alexandre- Juiz do Tribunal Central, um workaholic ultra-competente, com muita vontade de ser Director Nacional da "Bófia" e teria a vantagem de ser um contra-poder do actual PGR. Tem como desvantagem a visão "romântica" que tem da Policia e de apenas conhecer o lado "bom" da Policia (leia-se os processos de droga de tráfico marítimo, as grandes falsificações, alguns processos de corrupção) não saberá onde se irá meter; de outra forma, desconhece-se se o poder politico terá vontade de colocar como Director uma verdadeira "locomotiva" jurídica capaz de por a PJ nos trilhos e a todo o vapor.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como é do conhecimento geral, esta Direcção terá sido das piores que passaram pela PJ nos últimos anos.

Se tivermos em linha de conta as elevadas expectativas que recaiam sobre a mesma, poder-se-à dizer que esta Direcção falhou em toda a linha.

Assim, chegamos a uma encruzilhada, por um lado voltar a confiar a Direcção da PJ a alguém da instituição (os poderosos do costume já se movimentam) ou voltar a atribuição a Direcção a um Magistrado.

Pessoalmente entendo ser a segunda opção a melhor, uma vez que desta forma será mais fácil conseguir alguém que desempenhe a sua função com alguma insenção e despreocupação, isto é, alguém que não decida pensando naquilo que lhe poderá acontecer.

Entendo ser este o grande obstáculo em ter um Director dos quadros da PJ, uma vez que se trata de alguém que decide sempre a pensar no lugar que voltará a ocupar quando a sua comissão terminar e não necessáriamente de acordo com os interesses da Instituição.

Investigador criminal disse...

A situação é tão simples quanto isto: a recondução de Almeida Rodrigues significa que a nova Ministra da Justiça "aderiu" ao plano da policia nacional que funde (e fica tudo fundido)a PSP, PJ e SEF. Outra coisa seria uma figura pujante para director nacional.........

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