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domingo, 3 de julho de 2011

A nova investida

Polícia única reduz dirigentes e poupa 270 milhões

PSD não abdica de criar uma polícia nacional civil. Estudos apontam poupanças.

Um futuro modelo de polícia, de natureza civil, que agregue a PSP, a Polícia Judiciária (PJ) e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), reduziria os cargos dirigentes a, pelo menos, metade. Este é, juntamente com a melhoria da eficácia operacional, um dos principais argumentos que sustentaram a posição do PSD na defesa da criação de uma polícia nacional (PN) que juntaria estas três forças.

Cálculos preliminares que foram realizados apontam para uma redução de despesas anual da ordem dos 30%, o que corresponde a cerca de 270 milhões de euros, com este modelo de polícia em pleno funcionamento. Os orçamentos das três forças rondam os 900 milhões de euros.


Pergunta do blogger: e quanto se pouparia em juntar PSP e GNR?

17 comentários:

Anónimo disse...

270 milhões de euros
isso representam uns 10 % daquilo que a classe politica rouba por ano aos contribuintes.
Desvios,derrapagens em obras,negociatas de terrenos,negociatas com os bancos.

A preocupação deles é unica e exclusivamente eliminar a pj para abrir caminho total para a impunidade e para o saque total num ambiente de ditadura policial.

A classe politica passa a pj fica,é essa mentalidade que têm que ter.

Os politicos não dão nada a ninguem,porque eles não tem nada para dar.
No fundo recebem o dinheiro dos contribuintes e se fossem competentes saberiam distribui lo e investir para retorno financeiro e social.

Mas são incompetentes e corruptos.
Eles roubam e depois distribuem as migalhas do roubo.
E agora pior,já roubam a quem não tem,em forma de divida,pois uma criança já tem uma divida de 18 mil euros quando nasce e ainda nen sequer mexe em dinheiro.

Posto isto,quem paga a pj são os contribuintes,não os politicos.Os politicos não podem avançar para a extinção da pj sem o aval de quem os paga.

A PJ tem que fazer chegar a mensagem á população,e isso não é possivel atraves de blogs ou umas entrevistas de 1 ou 2 minutos na tv num telejornal.

Tem que ser algo com impacto,em grupo,e que explique quais as consequencias para a população da chamada policia unica.
E elas são a impunidade total dos corruptos da classe politica e o encaminhar para um estado securitario.

Quanto mais um gajo for manso,mais é pisado.
De nada tem servido o politicamente correcto.

Tenham a ousadia de fazer uma manifestação poderosa,com um bom orador para a comunicação social,uma manifestação com uma coreografia marcante,com bandeiras de Portugal por exemplo e num sitio de alta carga simbolica para o País.
Que depois fique no you tube.

Qualquer mensagem que seja,seja ela qual for,tem que provocar sensações a quem a vé.
Sejam criativos e irreverentes.

Anónimo disse...

Meu Caro,
Concordo contigo mas temo que neste momento, com o cheque em branco que este povo passou a estes novos governantes, nada disso tenha efeito.
As pessoas estão derrotadas. Foi-se a sua auto estima, a sua ambição. Aquilo em que acreditavam está a desabar como um castelo levantado na praia na enchente da maré.
Assim, o melhor aliado que a PJ tem, o povo - que ainda crê que é esta a força moral e da justiça que lhe resta -, está completamente de rastos e nada poderá fazer. Aliás nada consegue fazer por si própria, tal a teia que o capitalismo selvático teceu em seu torno e o manietou, agora, de forma implacável.
Virão melhores dias?
Isso todos gostávamos de saber. Mas a decisão não passará por nós, mas sim por quem nos tem neste estado.

Um Abraço

Anónimo disse...

"o cheque em branco que este povo passou a estes novos governantes, nada disso tenha efeito.
As pessoas estão derrotadas. Foi-se a sua auto estima, a sua ambição. Aquilo em que acreditavam está a desabar como um castelo levantado na praia na enchente da maré."

Porem,a maioria populacional é a abstenção.

A chave de tudo é organiza la em torno dum projecto de mudança radical de paradigma social e economico.

É o que falta.Organizar e politizar a abstenção num novo paradigma.

E nesse paradigma a PJ é inprescendivel.
Porquê?
Tem o cerebro e o musculo.

O seu trabalho consiste em constantemente exercicio mental o que faz elevar o grau de consciencia e o nivel intelectual.

Estão habituados a lider com a maior escumalha da sociedade.Observam e vivem de perto com as piores realidades.
Têm a escola de rua que os politicos e juventudes partidarias jamais terão.

Devido á sua experiencia de vida de constante pressão e desafio conhecem dentro de si proprios o "bem" e o "mal".
Mesmo dentro deles convivem os 2,e assim o deve ser.
Só consegue vençer o mal quem o conhecer e até ter um bocado do mesmo dentro de si proprio.

E finalizando mostraram coluna vertical e independencia das amarras dos crapulas politicos.

Ora qualquer estadista ou gestor de recuros humanos,estratega ou algo semelhante só pode olhar para a PJ como algo de muito valor e com uma enorme utilidade,com uma utilidade ainda muito abaixo do seu potencial.

A PJ não só não pode acabar,como tem que ter um papel de maxima importancia num novo paradigma.

Abraço.

Anónimo disse...

Esta é uma falsa questão, não existe qualquer estudo, trabalho de base que o sustente. Esta é uma forma de atear lama para os olhos dos portugueses. Se assim não fosse:
- porque não se fecham todos os hospitais (civis e militares);
- porque não se fundem todos os tribunais;

Anónimo disse...

É MENTIRA que é possível poupar 270 milhões de euros com a unificação. O salário dos 102 dirigentes da PSP ronda os 4.200.000€/ano. O salário dos 32 dirigentes da PJ ronda os 2.100.000€/ano. Como é possível dizer que se vão poupar 270 milhões? O orçamentado na PSP para 2011 para salários dos seus cerca de 22.000 funcionários é de 519 milhões. Para poupar 270 milhões só com DESPEDIMENTOS em massa, como acontece com a fusão de quaisquer instituições, e nesta caso, teriam de correr com quase 11.000 funcionários. Como é possível que até o moderador deste blogue seja capaz de reproduzir estas aldrabices? Confirmem os valores inscritos no OE e façam as contas. E pensem por vós próprios e não reproduzam mentiras contadas para enganar idiotas.

Anónimo disse...

Pois, o orçamento das 3 forças (SEF, PJ e PSP) ronda os 900M €. Juntando as 3 forças, e eliminando os dirigentes (que são cerca de 170) poupa-se 270M €. Ou seja, o que estão a dizer é que cada um dos dirigentes ganha cerca de 1,5M €/ano? Quem foi o génio da matemática que fez esse "estudo"?

Anónimo disse...

Anda aqui um náufrago, chamem o nadador salvador.....

Agora a sério:
caro anónimo 4 de Julho de 2011 18:52

não diga que é tudo mentira, simplesmente é um estudo elaborado por uma pessoa que teve ou tem responsabilidades acrescidas às suas, e onde se chega a uma CONCLUSÃO - ou seja verifica-se uma redução de 270 milhões de euros anuais. Desde já lhe digo que as suas contas são de merceeiro, pois esta redução assenta em várias factores:
redução de dirigentes, redução de equipamentos(instalações, viaturas), redução de cursos de formação..etc..etc...

Anónimo disse...

O GOVERNO QUER FAZER O MESMO Á PJ QUE ESTÁ A FAZER À GNR (notícia hije do Sol)

A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) classificou hoje de «afronta à dignidade» dos profissionais da GNR o facto de os militares estarem a limpar os quartéis, por não terem sido renovados os contratos com empresas de limpeza.
«O Ministério da Administração Interna (MAI) deveria ter aberto concursos há dois meses com vista à renovação de contratos com empresas de limpezas mas não o fez, levando a que a 30 de Junho os contratos cessassem, lançando para o desemprego mais de mil pessoas e obrigando os profissionais da guarda a ter de fazer [desde sexta-feira] a limpeza dos quartéis», adiantou à Lusa o presidente ASPIG.
José Acho acrescentou: «Não é dignificante para a classe limpar quartéis, caixotes do lixo e andar com esfregonas. É ‘indignificante’ para um órgão de polícia criminal e não é para isso que o Estado e o contribuinte nos pagam».
No entender do presidente da ASPIG, a culpa é «exclusivamente» do MAI que é responsável pela abertura de concurso e pela aquisição de produtos mas, também do Comando Geral da Guarda que, apesar de ter alertado o ministério para o problema, deveria ter «pressionado mais».
José Alho criticou ainda o fato de as categorias profissionais de oficiais e sargentos ficarem de fora dos serviços de limpeza.
«Faz lembrar os velhos tempos em que o soldado era escalado para faxina. Isso hoje não é permitido nem consta do regulamento da guarda mas, o ‘mexilhão’ é sempre o mesmo, a classe mais baixa da GNR», salientou.
O presidente da ASPIG adiantou que fez chegar na segunda-feira as «preocupações e reivindicações» junto do novo ministro da Administração Interna e do secretário de Estado, tendo pedido igualmente uma audiência.
«Compreendemos que as coisas não estão fáceis. Esta fase de transição para o novo Governo é complicada mas, esperamos que o nosso pedido seja atendido o mais breve possível», concluiu.
Lusa/SOL

Anónimo disse...

Pega lá a bóia...
Responsabilidades acrescidas?? Quem? Eu de polícia e de IC percebo (pouco, confesso - ando lá à quase 20 anos). Agora um estudo feito por alguém que de Polícia apenas tem 5/6 anos, não vejo como? É o mesmo que dizer que também percebo de "tropa" e vejam bem que até fui ofical miliciano e andei lá 2,5 anos... Sejamos sérios querem poupar? Evitem a duplicação (PSP e GNR) (SEF/PJ - juntem a IC) e assim sim evita-se a duplicação

Anónimo disse...

CONTAS DE MERCEEIRO, MENTIRAS E NAUFRÁGIOS EM TERRA SECA

Nas sábias palavras "pois esta redução assenta em várias factores:
redução de dirigentes, redução de equipamentos(instalações, viaturas), redução de cursos de formação..etc..etc..."

Quer isso dizer o quê? Que vão andar mais polícias dentro de cada carro? Que o pessoal de duas esquadras cabe numa directoria da PJ? Que vão ser dados menos cursos de formação depois da unificação? E o etc, quantos milhões vale?

Na verdade, todas estas poupanças são marginais, e não afectam o grosso do orçamento das polícias - os salários dos funcionários, que representam cerca de 85% das instituições.

Mas admitindo que possa haver uma forma de contrariar a matemática simples de merceeiro, gostava que o senhor das
responsabilidades acrescidas (sic) expusesse em concreto como se conseguem poupar 270M€\ano em despesas de funcionamento e sem despedimentos,mesmo que eliminando TODOS os cargos dirigentes.

Agradeço que faça tal demonstração não só aos portugueses mas também ao comité NOBEL, garantindo certamente a atribuição a si próprio e ao país do maior galardão da área da economia.

Para completar o naufrágio de ideias (e de inteligência), aproveito para dizer que 270 M€ é mais do que o orçamento da P.J. e do SEF juntos (120 e 89 milhões respectivamente) e portanto, os defensores da integração estão no fundo a dizer que todas as funções do SEF e da PJ podem ser realizadas pela PSP a custo zero, dando ainda para poupar uns robustos 61 milhões de euros do seu próprio orçamento...

Como dizia Scolari...

Anónimo disse...

Boa Noite..

Mais uma vez o General CHAVES, pelo facto de ter andado afastado pelo estrangeiro, quiça, a "negociar" a paz não sabe fazer contas..

Cuidado é com os "negócios" da paz no Brasil, especialmente os da Sr.ª Presidenta...

Investigador criminal disse...

Alguns comentários foram apagados em virtude do conteúdo dos mesmos não estarem dentro dos parâmetros definidos pelo blogger.
Neste blog não se pretende uniformidade de pensamento, pretende-se que os comentários sejam estruturados e não apenas respostas pessoais -e quase insultuosas - a outros comentários.
Dizer apenas - e desculpe o autor do comentário - que em resposta a um comentário apagado, que referia um " simples inspector", se a PJ fosse constituída apenas por Directores, Coordenadores e Inspectores Chefes há muito que já tinha acabado por era uma espécie de GNR em Lisboa.

Anónimo disse...

Bons dias

Repescando o primeiro comentário e articulando com o último aqui presente, ousaria deixar para quem anda ligeiramente surpreso um documentário sobre a doutrina do choque - documentário intenso de 1H e 18 minutos http://vimeo.com/21049802 - devem digitalizar tudo de seguida para que este abra. Sr General a malta anda atenta.

Anónimo disse...

Existe por parte de alguns funcionários da investigação criminal,uma ideia errada em relação a uma possível unificação entre polícias.Isto porquê?Então já se esqueceram que o serviço de segurança como o SEF,que estes sim,podem eventualmente fundir-se com a PJ, faz parte integrante do MAI e não do MJ,é um serviço como a PSP,uniformizada, estroturada hierarquicamente,com uma obrigaçao de ingresso do 12º ano,"tal e qual" a PSP.Então qual a diferença?Aqui já não haverá problemas,ou será que somos o Camões?Só vemos com um olho?

Anónimo disse...

O SEF é actualmente um orgão superior de polícia, como tal a admissão requer licenciatura. Aliás os últimos 2 cursos de admissão eram maioritariamente constituidos por licenciados.

A unificação do SEF com a PSP será uma acção cheia de atritos: vencimentos diferentes, carreiras diferentes, especificidade da missão do SEF, etc. Eu sou inspector do SEF, e desempenharei a minha missão onde quer que seja, com que farda seja, ou sem ela. Agora não tentem juntar num mesmo pote aquilo que não é igual. A junção com a PJ seria mais pacífica, principalmente a nível da IC, vencimentos e carreiras. Agora, será que a PJ quer ser unificada com o SEF? Sei que querem algumas coisas do SEF, e algum do seu pessoal. Eu gostaria de poder integrar uma força destas PJ + SEF, ainda que precisasse de uma boa reciclagem (6 meses em Loures).

A PSP quer ser unificada com o SEF? Porquê? Será que por detrás desta pretensão não estará a utopia de ter aumentos nos vencimentos? A GNR quer o SEF? Oh esqueçam...estes querem tudo...

E Alfândega + SEF? E ASAE + SEF? Ou estes 3 juntos? ACT? Venham eles...

Respeito muito a PSP e a GNR, mas sei olhar para as pessoas que compoem essas forças e ver que não somos todos iguais.

O que tem de funcionar melhor é a colaboração mútua e troca de informação. E isto tem funcionado mais ou menos. Da minha experiência verifico é que depois todos acham que podem fazer o serviço do outro. A GNR dá um curso de IC de 3 semanas ou que é e já acham que podem ser Inspectores da PJ. A PSP faz rusgas no Martim Moniz e já acha que pode ser o SEF, etc...etc e andamos nisto.

Um misto de show-off, e estatística imaginária, e maquilhagem operacional. O próprio SEF teve de sair da discrição e começar a publicitar o resultado das suas acções todas para não ser cilindrado pelos outros.

Enfim, diz-se: para a PSP e GNR vai quem quer, para o SEF vai quem pode, e para a PJ vão os melhores.

Não inventemos mais.

Anónimo disse...

O SEF orgão superior de polícia?
Admissão ao nivel da licenciatura?
Falso e redondamente enganado,e sendo assim garanto-lhe que não conhece a orgánica do serviço.Já agora com quem trabalha nos postos misto de fronteira,quem são os seus homologos do lado de lá?Não é de bom tom falsear verdades.

fernando josé disse...

E já agora no Gabinete nacional SIRENE quais são os homologos?

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