Os discursos realizados tiveram a tónica errada, os "denominadores comuns" aos que estiveram na manifestação não constaram dos discursos.
A PJ prima pela DISCRIÇÃO e NÃO queria fazer esta manifestação.
A MANIFESTAÇÃO NÃO FOI DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CONTRA O ORÇAMENTO OU CONTRA O GOVERNO.
Certamente houve centenas de razões diferentes para a presença na manifestação.
A MANIFESTAÇÃO FOI DE POLICIAS, DE "PJS", POR CONDIÇÕES DE TRABALHO, nomeadamente:
- veículos em condições
-computadores adequados
- impressoras (que não existem)
- regulamento adequado do trabalho suplementar e consequente pagamento condigno
- estatuto profissional
-estratégia institucional
-ausência de concursos de ingresso e de progressão na carreira
A MANIFESTAÇÃO FOI APARTIDÁRIA, MAS NÃO FOI APOLÍTICA.
Os que "lá" estiveram (e certamente outros que não puderam ir, mas comungam as preocupações), estão fartos da discriminação que a PJ tem sido alvo quando comparada com outras força de segurança.
Estão fartos de constantes "cavalgadas" de outras forças de segurança em competências exclusivas da PJ.
Estão fartos de dirigentes que apenas se preocupam com parangonas.
Estão fartos de chefias que nada chefiam e de coordenadores cuja função está, há muito, esvaziada de competência.
Estão fartos de chefias que nada chefiam e de coordenadores cuja função está, há muito, esvaziada de competência.
Foi pena não se ter "convocado" os candidatos aprovados ao concurso para Inspector (que nunca começa, e a que consta o concurso caduca em Abril de 2013) que numa manifestação de cores escuras poderiam ter ido vestidos de branco....
Em conclusão, estão fartos da FORMA COMO A PJ (cujo papel no estado de direito e na defesa de direitos liberdades e garantias todos reconhecem), e os seus trabalhadores, TEM SIDO TRATADOS.