PSP, GNR E SEF
Fusão de polícias dá poupança de 624 milhões
Uma redução de despesa da ordem dos 624 milhões de euros, no final do sexto ano de execução, seria o impacte mínimo financeiro que resultaria da fusão da GNR, a PSP e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) numa só Polícia Nacional civilista.
As contas foram feitas num estudo para o Sindicato dos Oficiais de Polícia (SOP/PSP) e defende pela primeira vez que se prescinda do presente sistema dual, com uma estrutura de natureza militar e várias civilistas, apostando na poupança e no aumento de eficácia operacional. Frise-se, no entanto, que nunca nenhum partido do arco governativo, PS, PSD e CDS, colocaram sequer a possibilidade de acabar com o modelo dual e com a GNR.
O relatório a que o DN teve acesso - e que será entregue sexta-feira ao Governo, grupos parlamentares e às instituições que integram a Troika - demonstra que a criação de uma Polícia Nacional "aliviaria as contas de Estado no mínimo em 81 milhões de euros no primeiro ano. No sexto ano, atingida a velocidade cruzeiro em termos financeiros, a poupança acumulada seria acima dos 624 milhões de euros, ou seja, uma média de 104 milhões de euros ao ano".
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