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quarta-feira, 6 de março de 2013

Uma questão de (des)motivação

Artigo recebido por mail

O ânimo da PJ está em baixo.
Há muito que se tinha constatado que a Direcção da PJ- estranhamento renomeada pela Ministra - não tinha qualquer projecto para a "casa", agora constata-se que afinal há um projecto: junção da PJ a outras noivas (PSP para os "militaristas", GNR, PSP e SEF para os "integralistas").
Uma coisa é certa: depois desta direcção para o abismo, quem pegar na "casa" receberá um presente envenenado.
Entretanto aguarda-se que a ASFIC consiga que o trabalho suplementar seja pago não de forma justa, mas condigna. Engraçado será ver aqueles que sempre estiveram contra a festa a largar foguetes........

Mas a desmotivação não se resume a "trocos", radica numa total ausência de perspectivas:  institucional, de carreira, de meritocracia. Explicar isto a quem não percebe nada de gestão de recursos humanos é como explicar uma equação a quem não sabe fazer uma conta de somar....

Em três palavras: um nó górdio....... Há por aí um Alexandre ( que in casu surge sob um Magno manto) mas será que tem espada para esta corda?

3 comentários:

Anónimo disse...

Quanto à fusão de polícias...

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/gnr-tvi24-fusao-psp-ultimas-noticias-policia/1429546-4071.html

Anónimo disse...

A desmotivação não é só na PJ e sim nas restantes forças e serviços de segurança onde existem pessoas muito válidas mas que a deficiente gestão de recursos humanos existente (dados os corporativismos)não permite que um reaproveitamento desses recursos, se colocados nas áreas correctas, possibilite outras mais valias para as instituições.

Anónimo disse...

E mais...não se trata de fundir a PJ com a PSP e com o SEF, trata-se sim de criar uma estrutura única, entre estas três instituições, até por que através da mobilidade interna entre estes serviços seria possível uma grande optimização dos recursos humanos existentes a nível operacional que a parte que conta nos serviços e forças de segurança existentes. O problema maior é que criou-se uma classe dirigente excessiva e que não quer de maneira nenhuma perder "a quinta"...

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