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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Não estudem, não......

o Fim e ao Cabo

À espera de provas

Ana Saltão, a inspetora da PJ do Porto suspeita de ter assassinado com 13 tiros a avó do marido, goza o prazer da liberdade – enquanto os seus colegas da brigada de homicídios de Coimbra lutam contra o tempo para encontrarem provas que permitam uma acusação sólida.
Por:Manuel Catarino, Redator Principal



Até aqui, seis meses depois do assassínio, os investigadores têm uma tese – uma tese verosímil, é certo, mas apenas uma tese. Insuficiente para uma acusação, muito menos para uma condenação. Faltam provas – provas concretas e esclarecedoras. Falta a arma do homicídio. E não há uma única testemunha que a tivesse visto no local do crime. Também não há o mais leve rasto das movimentações de Ana Saltão. Só existe um motivo: a morte resolveu o aperto financeiro da suspeita. Mas o motivo, pelas nossas leis penais, vale zero.
O caso embaraça tanto a PJ, que não consegue as provas, como o MP, incapaz de acusar sem as provas. A procuradora que recusou arriscar uma acusação coxa foi substituída – diz-se – por um procurador mais experiente. Sem provas não há experiência que valha.

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