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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O director que defende o(s) roupeiro(s)

Recebido por mail:

Hoje na PJ temos uma direcção apostada em manter os privilégios de alguns, obstando desta forma à resolução de problemas da instituição, que há anos estão para resolver(trabalho suplementar,carreiras,). Estes problemas, de facto só existem para a investigação criminal, porque para o pessoal de apoio, aparentemente, está tudo bem.
Ou seja , há um director que em vez de estar preocupado com a equipe de futebol, está consternado com o roupeiro.....

15 comentários:

Anónimo disse...

Nada justa a comparação com o rupeiro, sem desprimor dos roupeiros.
Se calhar esses ditos roupeiros são, em muitas circunstãnicias (digo processos)tão importantes para a equipa como os técnicos, departamento médico, estrategas, olheiros, etc,. Não contesto que existem algumas disparidades, nomeadamente na questão das "equivalências" entre Especialista Superiores e os Inpectores, mas uma comparação destas ..... por favor, mais espirito de corpo e colaboração entre os diversos grupos dentro da PJ para a luta de todos ter mais força.

Anónimo disse...

A existência de uma mentalidade peregrina que se auto-intitula de "bruxos" para assim se diferenciarem dos demais "aprendizes de feiticeiros", são os mesmos que agora olham para os colegas da mesma casa com uma arrogância desmedida e despropositada. Essa pretensa arrogância não fica bem a ninguém, a não ser a uns quantos frustrados que à custa de muitos vão vivendo do legado da PJ. É muito mau..
Um conselho para esses tais, em vez de andarem continuamente a estabelecer comparações irracionais e ofensivas da qualidade técnica e cientifica de funcionários da PJ e não só, que tal em se concentrarem e depositarem toda a vossa inteligência no combate ao crime e na investigação propriamente dita, evitando assim determinadas vergonhas lesivas da imagem da PJ?? Era boa ideia não era?

Anónimo disse...

Concordo inteiramente com o comentário.
Os investigadores criminais da P.J., são Polícias, os demais funcionários, são apenas pessoal administrativo que, por trabalhar na "nossa" instituição, quer colher apenas as regalias decorrentes da penosa carreira de investigação criminal, com o demérito de não serem Polícias, não terem entrado na carreira por concurso e de não possuírem os exigentes pressupostos de ingresso.

Os chamados técnicos, apenas fazem o que lhes é ordenado pelos investigadores, num certo inquérito que tenham em mãos, nada mais.

E daí, não decorre qualquer brilhantismo investigatório, pois nem isso sabem o que é.
Ou seja, administrativos, podem prestar serviço numa qualquer instituição da Administração pública, quanto aos investigadores criminais, já não é assim.

Estas querelas apenas existem, porque alguns, não todos, administrativos (que são todos aqueles que não são Polícias), parecem não saber qual o lugar que ocupam na P.J.
Nessa altura, tal como sucede com as crianças mal-comportadas, têm que ser chamadas à atenção.

Anónimo disse...

É lamentável uma Polícia não se adaptar à realidade, que já não é a da Polícia de elite..

Melhor, poderá dizer esta curta-metragem https://www.youtube.com/watch?v=nW8h5cxai3o&noredirect=1

Anónimo disse...

És um ignorante. A grande maior dos polícias não sabe nada, nunca foi nem irá em toda a sua profissional a uma cena de crime como alguns dos que chamas administrativos já foram e são esses que ainda vão aguentando a imagem da PJ. Cientificamente a generalidade dos inspetores não vale nada só servem para contaminar vestígios...

Anónimo disse...

Argumentas como o idiota que és...
Desde quando um Inspetor da P.J., para se considerar um Polícia tem que necessariamente ter estado num "cenário de crime"?
Mas para ti os cenários de crime são apenas aqueles onde ocorreram homicídios?
Está a ver onde reside a diferença entre os administrativos como tu e os Polícias da P.J.?
O que se salienta, contrariamente ao que os administrativos como tu querem dar a entender - que a Investigação criminal tem mais a ganhar pelo facto de se associar aos demais administrativos da instituição, é que a cisão dentro da casa começa pela inveja e frustração do pessoal administrativo em relação aos Polícias da P.J.
Pior, passam a imagem para o exterior de que são eles, os administrativos quem mantém a instituição de pé.
Isso, vindo de quem vem, é no mínimo, ridículo.
Quanto ao carácter científico da função Policial, em sede de investigação, ele é complementada com a vertente académica que os atuais Inspetores necessariamente possuem, enquanto requisito.
Mas, como é óbvio, não vamos perder tempo a explicar questões profissionais, reservadas a Polícias, com meros administrativos.
Já agora, se queres acrescentar alguma cientificidade às tuas funções, tenta concorrer ao ensino superior, mas ao público, não daqueles a que regra geral vocês recorrem.

Anónimo disse...

... e a luta entre as quintas continua, enquanto os funcionários da casa (todos) não compreenderem que a causa é comum, andaremos sempre aos caídos e não mãos daqueles que jogam com as nossas diferenças, Acordem !

Anónimo disse...

Tive de ir ao dicionário para perceber o que era cientificidade. É que antes de vir para a PJ fazia efectivamente investigação científica e só agora passei a ouvir esta palavra.

ci·en·ti·fi·ci·da·de
(científico + -idade)
substantivo feminino
Qualidade do que é científico.


Parece que há pessoas que precisam de umas explicações.

Quem realiza estudos sobre armas ou sobre explosivos (p. ex) pode-se dizer que faz estudos científicos se tal esforço for com o intuito de responder a uma dúvida dita científica. Esse é um cientista.

Quem aplica técnicas desenvolvidas pelas ciências não é cientista. Quem faz medições é técnico. Quem recolhe, analisa, compila dados e atribui resultados que até estão tabelados é técnico. E é isso que vem escrito na folha de vencimento. Técnico, não cientista.

Se é técnico, e não faz ciência, porque se arroga a usar o substantivo cientificidade aplicando-o a si próprio?

Anónimo disse...

Mas vamos ao que interessa:
Eu concordo, ponto por ponto com o que disse o anónimo que fez o post de dia 28 de Setembro de 2014 às 22:37.

Quanto ao autor do post de dia 19 de Outubro de 2014 às 19:05, ei a questão; És ou não, mais um dos muitos administrativos da PJ, que apenas recolhe os benefícios de ali trabalharem Polícias?

Podes, ou não, através de mobilidade, ser colocado a fazer idênticas funções, destro da tua categoria, numa qualquer repartição pública?

Deixem-se se palermices...

A PJ é dos Polícias que ali trabalham, o resto, é apenas, tal como decorre da Lei - PESSOAL DE APOIO.

Anónimo disse...

Vão trabalhar...

Anónimo disse...

Tanta asneira junta, caramba.
Eu sou o anónimo de 10 de Setembro e nunca pensei que um simples post desse tanta conversa. Mas não pensei porque nunca me ocorreu que podessem existir tais mentalidades na PJ.
Que tristeza!
Então "os outros" são administrativos??? gostava de te conhecer, deves ser um daqueles miudos que sobraram de algum dos ultimos concursos, um dos tais que entrou porque era necessário encher as vagas. Os candidatos nem sequer preencheram o total das vagas existentes e foi necessário fazer repescagens eh eh eh, se duvídas pergunta na escola e no DRH eh eh eh deves ser um desses tu e o outro de 25 de Outubro.
Mas pronto, é a PJ que há e o caminho está cada vez mais negro para vocês.
bom exemplo o "caso Saltão", ela deve ter sido boa aluna na escola e quem terá feito a borrada? Dos brilhantes Investigadores Criminais" que exigiram uma fotografia do casaco no chão para ficar contaminado ou o "administrativo" que foi obrigado a tirar essa mesma fotografia por "ordem" do douto Investigador?
Continuem assim e qualquer dia estão a tirar as medidas para a farda e debaixo das ordens de um qualquer Subcomissário acabado de sair do ISCPSI eh eh eh.
Abraço amigos.

Anónimo disse...

Caro administrativo, autor do post de 9 de Novembro de 2014 às 22:42, apenas uma questão:

Na eventualidade dos Polícias da PJ, alguma vez, ficassem subalternizados a um subcomissário da PSP, onde ficavas tu?

Sim, é porque lá, na PSP e GNR, os administrativos não têm outro lugar senão nas secretarias.

Pensa nisso. Medita sobre o facto de trabalhares numa Instituição com atribuições Policiais, e tu não passares de um mero administrativo.

Já agora, quem vos deu sequer a ideia de que se podiam pronunciar acerca de questões que apenas devem ser discutidas por Polícias?

Por último, tenho a dizer-te que não pertenço a recentes concursos, tenho 20 anos de carreira enquanto Investigador criminal, e começo a ficar farto da postura de certos administrativos.

Anónimo disse...

Bom, já que queres conversa vou-te responder.
Dei mais anos que tu ao serviço e já sai, só para tua informação e se tens mesmo 20 anos de serviço então deves ser um daqueles que entrou com o 11º ano e foi administrativamente "promovido" para uma carreira "superior", sei do que falo, eu próprio beneficiei dessa golpada eh eh eh, ficámo-nos todos a rir, não foi? Aumentos brutais, retroactivos que até tiveram de ser pagos em 2 vezes tal o montante etc., grande Costa nosso amigo, pena que depois passou para o outro lado (MAI). Não te esqueças que nessa altura, a maioria dos ditos (por ti) adminstrativos tinham que entrar com o 12º ano bachareis ou licenciados, logo masi habilitações que os agentes.
Mas voltando ao que interessa, diz-me lá qual a diferença da PJ para os outros se lhe tirares os administrativos das telecomunicações, "Paragon", e LPC?
....
Eu respondo: Ficas igual com a agravante de teres os teus investigadores actuais menos preparados como policias e mais "administrativos". Estes sim administrativos.
São aspirantes a advogados, contabilistas, sociologos, etc. enfim tudo cursos com pouca procura "civil" que depois da faculdade vão até loures durante 9 meses, ouvir umas histórias de uns supostos "professores" e tu queres compará-los com tipos que entram para a Academia, ou ISCPSI e andam lá 4 anos a marrar? Deves estar a brincar. Sei bem que eles dos 4 anos metade são a encher treta mas mesmo assim saem bem melhores que os nossos de "aviário", já para não comparar corpos docentes, disciplina, espirito de corpo, etc. coitados de nós, especialmente corpos docentes.
Reflete apenas sobre isto, o curso de promoção a oficial superior da GNR ja é um mestrado e nós nem conseguimos manter o ISPJCC, que foi um balão que não soubemos aproveitar e agora voltou a ser EPJ e já vamos com sorte. Eram só catedráticos e afinal voltamos ao resgisto antigo de "Escola", a diferença está ai, eles trabalham e dão "o litro", nós somos os maiores mas afinal .... nada, só nos preocupamos com a sombra dos nosso "administrativos".
repito, sem alguns desses que chamas "administrativos", eras igual aos outros .... pior eles estão no regime especial e tu, supostamente "Corpo Superior" estás a caminho do regime geral.
Bom bem vistas as coisas, com mentalidades como a tua, é onde mereces estar, eu já me safei.
Abraço amigo.

Anónimo disse...

Ao ler estes comentários pergunto-me se estão todos a falar da mesma instituição, desde que entrei para esta casa sempre me habituei a ver "investigadores" a fazer trabalho de "administrativos" e "administrativos" a fazer o trabalho dos "investigadores" ... a realidade é que o que conta são os resultados e esses são sempre (surpresa para alguns) atribuídos à Polícia Judiciária e não a certas categorias de trabalhadores, é assim que isto funciona, no dia em que acontecer o contrário é sinal que estaremos à beira da extinção.

Anónimo disse...

As questões relacionadas com a investigação criminal da Polícia Judiciária devem ser discutidas pelos Polícias da respectiva instituição.

Os demais funcionários, os de apoio, são isso mesmo, apoio à investigação criminal. É esse o seu lugar - apoiar, não dividir, nem estorvar, e muito menos imiscuir.

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