Depois de vários episódios (resumidos aqui):
- entrevista do procurador Adjunto Carlos Figueira no " Expresso" Lei diz que crimes com armas são da PJ, mas MP prefere operacionais da PSP e da GNR que conhecem melhor os suspeitos. Link (este link inclui comentários do próprio Carlos Figueira)
- noticia sobre o relatório da DIAP (leia-se de Maria José Morgado) que referiu que "Ao nível da Polícia Judiciária registam-se dificuldades graves no âmbito do combate ao crime especialmente violento e da criminalidade económico-financeira. Tais dificuldades traduzem-se na quase paralisação de certos processos no crime económico e na falta de objectivos estratégicos no crime violento." A análise é feita por Maria José Morgado, directora do DIAP de Lisboa, e consta do Relatório Anual de Actividades daquele departamento, documento a que o DN teve acesso.Link
- participação disciplinar (?) da PJ contra Carlos Figueira, vide aqui
Parece que a coisa está " em ponto de rebuçado" e que finalmente o PGR vai fazer uma reunião com o DN e os Procuradores Distritais.
Uma coisa parece-me segura: finalmente a aparente névoa de normalidade que Almeida Rodrigues está a dissipar-se a ver-se como vai o rei vestido....ou não.
A PJ precisa de uma revolução, na estrutura, nas relações laborais, nos objectivos e acima de tudo no exigir de uma cultura de exigência, na qual eu nao sei se o Procurador Carlos Figueira tem lugar.....
Debate de temas sobre a Policia Judiciária, investigação criminal, prática judiciária e temas de direito. Se quiser enviar artigos: invescriminal@gmail.com
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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3 comentários:
Meu caro,
Permite-me discordar. O Srº Procurador tem seguramente lugar, pois é profundo conhecedor da noite de lisboa e assim sabe muito bem tudo o que se passa...
Existem muitos processos nos tribunais e muita insegurança nas ruas. Mas temos uma Unidade Especial do M.P. em evidente competição com a P.J., armada com os lacaios da PSP/GNR, a violar diariamente aquela anedota com força jurídica que é a LOIC! Deduzo assim que temos, afinal, procuradores e agentes a mais, que realizam as actividades que lhes são exigidas por força da sua orgânica e ainda têm tempo para dar uma mão à P.J.. Eu ofereço já, aqui, parte do meu salário para o agente Bruno Lameiras que entra tão tarde ao serviço, vai para a quinta da Fonte e, quiçá nalgum ciber-café do empreendimento da Apelação, ainda consegue, entre tiros e outros perigos, comentar noticias em clima de flirt com um procurador! Isto é que é!
Os comentários (no link) são de morrer! Bruno Lameiras e Carlos Figueira, que belo duo de variedades! Acho que no fundo, no fundo, ambos gostavam de ter ingressado na P.J., se bem que, no caso do Sr. Procurador, com aquele Português, teria dificuldade na prova escrita.
Agora que a Associação Sindical elegeu, em congresso, um novo Relações Públicas da P.J., é legitimo esperar uma reacção a tudo isto.
Ass. Operacional da Unidade Especial Contra Estupidez
Desculpem. mas não resisto! É que descobri esta pérola em que é interveniente o ilustre agente Bruno Lameiras. Observem a harmonia que se vive na instituição que ele acha que a P.J. devia copiar e, já agora, aquilo que os colegas dele acham da sua postura. Aqui:http://policiadas.blogspot.com/2010/02/156-muita-agua-muita-lama.html
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