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terça-feira, 10 de setembro de 2013

A ponta do iceberg

Será que as mais altas instâncias não percebem que os "incêndios" são apenas o início de um procedimento por parte da GNR (e da PSP) de não comunicação dos ilícitos - de  competência exclusiva - à PJ? Que a questão do apuramento do dolo rapidamente se estenderá á existência (ou não ) de arma de fogo em determinado ilícito? Parecia uma arma simulada..........

Pois, a técnica de assobiar para o lado até pode levar a uma inauguração,e até a um placa "in nominem" mas vai levar (se é que não levou já) a um desmoronamento da instituição ( com estatísticas espetaculares, atenção!, que isto de arranjar uns detidos "ad hoc" é uma matéria de alguns especialistas).
Bem, da resposta da PJ estamos falados, o Ministério da Justiça, enfim......Apenas o MAI ( o actual e o futuro do PS) teve uma posição.....A PJ não estaria melhor no MAI?
Salve-nos a PGR..........


Procuradoria averigua decisão da GNR sobre suspeitos de fogo posto

Publicado ontem

 

A Procuradoria-Geral da República está a recolher informação para adotar as medidas mais adequadas sobre a decisão da GNR em não entregar informações sobre os detidos por suspeita de fogo posto à PJ.
 
foto RUI DA CRUZ / GLOBAL IMAGENS
Procuradoria averigua decisão da GNR sobre suspeitos de fogo posto
Este ano já morreram oito bombeiros
 
Tal como o JN noticiou na passada quinta-feira, uma ordem verbal do comandante-geral da GNR proíbe os guardas de prestarem informações à PJ, ou a outra entidade que não o Ministério Público, sobre detidos por incêndio florestal.
"guerra" em GNR e PJ surge depois de várias situações de divulgação pública em que a PJ, alegadamente, ignorou o papel dos militares da GNR.
Num esclarecimento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou, esta segunda-feira, que "procede à recolha de informação e de dados, junto das entidades competentes, tendo em vista a adoção das providências adequadas".
Na informação, a PGR sublinha que apenas teve conhecimento pela comunicação social de um "eventual despacho" do comando-geral da GNR sobre as normas de atuação por parte dos militares na detenção ou identificação de suspeitos de crimes de incêndio florestal, "não tendo havido qualquer comunicação oficial ou oficiosa sobre esse assunto".
 

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