Era uma vez uma senhora possuidora de vastas terras que, a conselho de um dos seus assessores decidiu encontrar uma ave para a auxiliar nos assuntos de justiça. A nobre em causa, senhora do seu nariz e das duas decisões, entendeu que a melhor ave para tal missão seria um papagaio, o qual se limitaria a repetir aquilo que a senhora dizia. O objectivo era simples: a senhora dizia, o cidadão tal será punido com 50 chicotadas, multa no valor de x e ave, qual espelho da senhora, repetiria a frase, assumindo assim o ónus da decisão.
Acontece que a ave em causa, ao invés de repetir o que se lhe dizia, raramente falava, apenas dizia : "não quero problemas, não quero problemas", repetia algo como "claka ou placa" e "inauguração, inauguração, inauguração, inauguração". Pior, quando a senhora pretendia que a ave repetisse algo se que assemelhasse a uma decisão, a ave nada dizia e apenas colocava a cabeça dentro de vasilhame de areia existente dentro da gaiola.
Intrigada com este procedimento, a senhora decidiu chamar uma especialistas em aves que lhe disse que o problema era que o papagaio se comportava como uma avestruz: enfiava a cabeça na areia sempre que esperavam que fizesse ou dissesse algo....O especialistas aconselhou a senhora a sacrificar a ave, mas a senhora já se havia afeiçoado á ave, ao seu modo de estar, e ciente que qualquer outra ave lhe traria traria mais problemas, deixou-se ficar, ciente que dali não vinha qualquer decisão...
PS -a presente narrativa é uma ficção, qualquer relação da presente história com uma potencial realidade do Ministério da Justiça é mera coincidência
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