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quarta-feira, 18 de abril de 2012

(Des)RESPEITO

Mensagem recebida via mail:

No outro dia assisti no Canal História, a uma excelente lição sobre a existência das lojas Maçónicas em Portugal, seu paradigma e da possível explicação á crítica feroz que alguns fazem á sua coexistência social no seio do Portugal democrático. E eu que nada entendia do assunto, agradou-me a ponderação de valores e a sensatez dos entrevistados, e confesso desde já, que não pretendendo aliar-me a tal causa, achei ainda assim, que a razão da sua existência ao longo de tantos anos se funde com conceitos e doutrinas de grande valor positivista e de legalidade estrita.
Tal indicador se mais não fosse tido, ficou expresso, nas palavras de uma das várias e singelas intervenções, a um dos entrevistados, o qual falava com suficiência e conhecimento, ainda que na timidez da sua cátedra, que a critica feroz à existência das Lojas Maçónicas, tendencialmente, não é atingido pelo comum mortal, ou por aqueles que estão à procura de a interpretarem “tout court” o seu significado, mas sim, exemplificado negativamente e de forma odiosa, por terceiros, que foram expulsos ou que saíram por razões de divergência e ou de natureza deontológica.

Assistir quase ao mesmo tempo a este novo episódio, 12.04.12, que envolve o Sr Paulo Cristovão, enquanto Vice Presidente do Sporting, vulgarmente identificado nos mass media, como " ex Inspector da Polícia Judiciária " que aflição e raiva me atinge, enquanto detentor previligiado de conhecimento de policia, e que sábias lições gostaria que fossem retiradas para o futuro da instituição policial, quando cada vez mais se assiste, a tantos aproveitamentos da imagem e conhecimento da PJ, para progressão mediática E DE COMPLEMENTOS DE VENCIMENTO e REFORMA.

A Polícia Judiciária, leiam-se os seus homens, MERECEM MAIS, merecem RESPEITO E RECATO e vencimentos condignos, coindicentes, com a forma discreta e concreta como muitos ainda servimos o Estado Português e a Justiça. Não nos confundam com alguns arautos a soldo das crónicas escritas e televisivas.

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