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domingo, 22 de abril de 2012

Olha quem fala...e onde pára a ASFIC?

Os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) exigem que o Governo retome as negociações para a revisão da lei orgânica e do estatuto de pessoal, admitindo tomar "posições mais duras" se houver mais adiamentos. O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Acácio Pereira, disse à Lusa que "o Governo tem demonstrado uma indecisão incompreensível e, se os adiamentos se mantiverem, sem uma resolução para os problemas, serão tomadas posições mais duras". Em declarações à Lusa, Acácio Pereira explicou que "endurecer as medidas de luta pode passar por manifestações, greve às horas extraordinárias e a greve será o último recurso". Em negociação com a tutela está a negociação da Lei Orgânica do SEF e o Estatuto de Pessoal, bem como "o sinal negativo dado pelo Orçamento Retificativo 2012 que discrimina negativamente os inspetores do SEF ao não contemplar a possibilidade de promoções, ao contrário do que acontece com os demais serviços e forças de segurança". No congresso, que se realizou hoje na Foz do Arelho, os inspetores do SEF decidiram também, por unanimidade, exigir a urgente abertura de concurso para ingresso na carreira inspetiva do SEF, em que a última admissão aconteceu em 2004. "Temos um défice enormíssimo de pessoal. É urgente admitir mais gente", alertou, admitindo que "compromete a atividade operacional do serviço e a expetável renovação".

1 comentário:

Anónimo disse...

Só pode ficar espantado com isto quem não conhece minimamente a actividade dos sindicatos das restantes polícias. Sabiam, por exemplo, que o sindicado dos serviços prisionais abriu já três sedes (imóveis)
dispostas pelo País, tem em caixa milhões de euros e ainda paga aos funcionários o dia de greve, quando a fazem? Por acaso alguém vê os dirigentes dos outros sindicatos a gastar o dinhero dos associados em congressos de reflexão sobre a actividade das instituições em que estão iseridos, ou a aproveitar o espaço mediático a que têm acesso para falar pela direcção ou opinar sobre a política criminal? Pois, mas também não vemos os presidentes desses sindicatos passarem a acessores da direcção ou outros cargos de avental. Vemos é que vão levando a água ao seu moinho.

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Lisboa, Portugal
Investigador Criminal