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domingo, 16 de setembro de 2012


Entrega da fiscalização costeira à GNR gerou incómodo, reconhece ministro

Publicado em 2012-09-13

 
 
foto LEONARDO NEGRÃO/GLOBAL IMAGENS
Entrega da fiscalização costeira à GNR gerou incómodo, reconhece ministro
Miguel Macedo assistiu a exercício da GNR
 

O ministro da Administração Interna admitiu, esta quinta-feira, que a passagem da Unidade de Controlo Costeiro do SEF para a GNR gerou "algum incómodo", vincando, contudo, que não afetou a colaboração entre as forças envolvidas no controlo das fronteiras marítimas.
"É evidente que esse tipo de decisão causa sempre algum incómodo mas não afeta aquilo que é absolutamente essencial para o país: a necessária colaboração entre as forças e serviços de segurança. Não quero que fique nenhuma dúvida em relação a isso", afirmou Miguel Macedo aos jornalistas, à margem de uma vista àquela Unidade, em Lisboa.
Questionado pela Lusa sobre a matéria, o governante afirmou que a transferência de competências da Unidade de Controlo Costeiro do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para a Guarda Nacional Republicana (GNR) foi uma "decisão ponderada" e que teve em conta as "valências específicas" e a "capacidade operacional para a execução das tarefas concretas para viabilizar" o projeto-piloto Eurosur.
O Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras -- EUROSUR - pretende intensificar o intercâmbio de informações e a cooperação operacional entre as autoridades nacionais e internacionais, com competência na vigilância de fronteiras e a FRONTEX (Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas).
O projeto europeu abrange especialmente o combate à criminalidade transfronteiriça, com especial atenção aos domínios do combate à imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos, ao contrabando, ao tráfico de estupefacientes e terrorismo.
Durante a sua visita à Unidade de Controlo Costeiro GNR, em Lisboa, Miguel Macedo tomou conhecimento da capacidade operacional daquela unidade no domínio da vigilância das fronteiras, em especial da fronteira marítima, e assistiu a um exercício de patrulhamento e fiscalização da costa, que decorreu no Rio Tejo.
Este projeto-piloto reúne atualmente países como a Finlândia, França, Itália, Polónia, Eslováquia, Espanha, Chipre, Noruega e Portugal, pretendendo-se que seja alargado a todos os Estados membros da União Europeia até 2013.


Transcrevo também alguns comentários:

Até que enfim, se está a fazer algo para a junção de forças policiais. Somos um país pequeno, mas de comandos policiais estamos "bem servidos" às contas dos contribuintes.

Portugal não aguenta tanta policia e tanto comando. Pj, PJ militar, SEF, GNR, PSP, ASAE, SIS, Policia Maritima. Há que as juntar todas numa só com diferentes organismos e especialidades. Não se percebe que andem PSPs e GNRs á civil a fazer o serviço da PJ e do SIS. Quem acaba por pagar esta enormidade de comandos , estruturas de comando e dispersão de meios somos todos nós. A GNR , por exemplo, há muito que deveria ter sido extinta e os seus membros integrados na PSP.

Pois mas parece que ninguém quer ver. Todos defendem as suas tasquinhas e ninguém se preocupa com o BEM da nação que somos todos nós, eles incluidos.
A César o que é de César. Será que a marinha não cumpriria melhor esse papel? Será que a gnr vai pedir explicações de navegação à Marinha. Será que a gnr vai pedir um barquitos emprestados? Agora somando isto tudo será que uma parceria com a Marinha não seria mais eficaz? Uma dava meios humanos e outra os meios materiais. Mas não, é à portuguesa. não faz mal haver duplicação, interessa isso sim manter e se possivel aumentar as quintas. Pensem nisto por favor. pois sou português e contribuin

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Anónimo

14.09.2012/16:17

E podia ir mais longe. Já imaginou quanto poupava ao país se conseguisse que a Polícia Marítima fosse integrada na GNR, afinal a existência das duas forças resulta numa duplicação sem razão de ser! Para alto mar tinhamos na mesma a Marinha de Guerra, mas para policiar e fiscalizar na costa, a GNR chegava, bastava que fosse reforçada com os efectivos da Polícia Martitíma! Poupava-se muito e rentabilizavam-se melhor os recursos, garantindo com menos custos igual ou até melhor policiamento/fiscalização!

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Marinheiro de água doce

14.09.2012/00:41

Ao Sr Anónimo 23:40:De facto, há não muito tempo atrás, um Sr chamado António Costa tentou transformar a GNR numa super policia, com "tiques" de outrora... Como o senhor equipa de verde (nem dúvidas existem), deve estar incomodado com aquilo que não ganhou para si... já estava à espera de uma promoção? São rápidas por aí...Quanto há noticia, deve ter sido obtida após um almoço bem regado... só não sei é quem regou bem o almoço, mas estou em crer que deve ter sido o jornalista, é que o SEF não tem, nunca teve, qualquer Unidade de Controlo de Costa! Bem mais pertinente seria questionar da utilidade em criar unidades "novas" para ocupar o lugar de outras já existentes (Policia Maritima). Talvez a resposta esteja no primeiro parágrafo...

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