Lisboa: Agente da PSP preso com cúmplice e libertado pelo juiz
Polícia tinha 67 quilos de haxixe
Um agente da PSP da Quinta do Cabrinha, em Lisboa, foi preso com um cúmplice quando se preparava para entrar num Mercedes que continha 67 quilos de haxixe na bagageira.
- Hoje, 01h00
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O polícia, de 32 anos, presta serviço há cerca de seis na 4ª Divisão do Comando de Polícia de Lisboa. Já estava debaixo de olho da Divisão de Investigação Criminal (DIC) há vários meses. Fonte policial disse ao CM que o jovem agente era suspeito de ligações ao submundo do tráfico de droga e da segurança da noite.
A meio da tarde de terça-feira uma brigada da 3ª Esquadra de Investigação Criminal detetou o polícia e o cúmplice, de 34 anos, já com cadeia cumprida por tráfico de droga, a deslocarem-se para um Mercedes estacionado numa rua da zona de Benfica. A polícia tinha a indicação de que o carro estava carregado de droga.
Detidos os dois homens, foram pedidos mandados de busca para a viatura, confirmando-se a existência de 67 quilos de haxixe na bagageira. Suspeita-se de que a droga tenha entrado em Portugal vinda do Norte de África.
Foram ainda apreendidas mais duas viaturas. Presentes a juiz, o civil ficou com simples termo de identidade e residência e o agente com apresentações periódicas às autoridades.
3 comentários:
enquanto isto a pj vai para as fronteiras apanhar cagões com um kilo de bolotas. criminalidade de investigação complexa e densa merece tanto empenho e coragem
...a mera aplicação da medida coactiva de "apresentação periódica às autoridades" a um individuo que é Policia e por essa via, caso não seja suspenso IMEDIATAMENTE DE FUNÇÕES, decorre do "normal" exercício de funções o cumprimento dessa "obrigatoriedade" é simplesmente inacreditável! Apesar de não conhecer o caso, é razoável depreender que se os colegas da DIC de Lisboa, o tinham "debaixo de olho à meses"...não era por mero acaso, daí não compreender tal desfecho, apenas possível, se acreditar-mos que este elemento policial "tropeçou" em 67 kilos de Haxixe...(sem palavras)
Termino, esperando que se apurem todos os factos o mais rapidamente possível, e caso se prove a respectiva culpabilidade, que seja imediatamente expulso.
A culpa não é dele e sim de quem os deixa entrar na instituição...é uma vergonha uns tentarem dignificar a profissão, seja na PSP/PJ/GNR, e outros a envergonhar quem trabalha com honestidade todos os dias mesmo sem qualquer incentivo!!!!
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