Sintra: polícia marítima não informou PJ da morte de professora
Filha da vítima leva a homicida
Investigação foi salva por jovem, que não acreditou na versão formal de suicídio da mãe.
- Hoje, 01h00
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APolícia Marítima ia deixar passar um homicídio sem castigo, com o processo prestes a ser arquivado numa versão de suicídio, depois de não ter sequer comunicado à Judiciária de Lisboa, como mandam os procedimentos, o facto de ter sido encontrado a 31 de março, na praia da Aguda, em Sintra, o corpo da professora Delmira Claro, 53 anos, que fora afinal assassinada à pancada e por afogamento por um amigo com quem saíra na noite da véspera.
A Judiciária, que tem a competência exclusiva para a investigação e é a única a estar habilitada tecnicamente para aferir da existência ou não de crime – pelas inspeções que faz aos cadáveres, complementadas pelas autópsias e por outros fatores da vida das vítimas – só soube do caso da morte de Delmira Claro através de uma notícia do CM. E por intervenção posterior do Ministério Público, que fora contactado pela filha da vítima – jovem inconformada com a tese formal de suicídio da mãe.
O corpo fora encontrado despido da cintura para baixo; o jipe da vítima desaparecera, tal como os bens pessoais; e faltava investigar o amigo Hugo Sousa, 35 anos, a quem a professora dera boleia. Matou a, roubou-lhe o jipe e outros bens, levantou dinheiro da sua conta, e foi agora preso pela PJ.
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