Ministério não pagou a procurador que pediu acumulação
por Carlos Rodrigues LimaHoje
Ministério não pagou a procurador que pediu acumulação
Um colega da mulher de Alberto Martins, ministro da Justiça, que trabalhava no mesmo tribunal, também pediu para lhe ser pago uma acumulação. Mas o ministério da Justiça não respondeu da mesma forma.
O procurador-adjunto Jorge Azevedo apresentou, em 2007, um requerimento, pedindo um complemento salarial por uma acumulação de funções nos juízos cíveis do Porto. O pedido deste magistrado, a que o DN teve acesso, é em tudo semelhante ao da sua colega Maria da Conceição Correia Fernandes, mulher do ministro da Defesa. Porém, ao primeiro magistrado, a quem a hierarquia do Ministério Público não reconheceu a acumulação, o ministério da Justiça não pagou, estando ainda em curso um processo judicial Confrontado, ontem, com este caso, o Ministério da Justiça apenas disse que "essa matéria estava delegada, pelo Ministro da Justiça, no então Secretário de Estado da Justiça". Leia-se, João Correia.
Segundo informações recolhidas pelo DN, o Ministério da Justiça, ao contrário do que fez com a procuradora Maria da Conceição Fernandes, não informou o processo de que iria pagar. Aliás, o nome de Jorge Azevedo não consta de uma listagem da Direcção geral da Administração da Justiça de procuradores a quem, em Junho de 2010, foram pagas acumulações e onde está o nome da mulher do ministro Alberto Martins.
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quarta-feira, 16 de março de 2011
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