Debate de temas sobre a Policia Judiciária, investigação criminal, prática judiciária e temas de direito. Se quiser enviar artigos: invescriminal@gmail.com

domingo, 6 de novembro de 2011

Não fui eu que escrevi, mas podia ter sido

MAIS um COMENTÀRIO DE DESTAQUE:
Há muita gente aqui que não compreendeu verdadeiramente a ideia do criador do Blog, não obstante os sempre insistentes e sábios reparos que o mesmo constantemente tem feito a propósito de alguns comentários. É triste ver que este blog, para uns, está a funcionar como um instrumento de propaganda ou de critica à ASFIC. Outros utilizam-no para promover ou criticar a Direcção Nacional. Outros ainda utilizam-no para se auto-proclamarem de grandes operacionais e para publicitarem que são uns policias com uma firme coragem e uma força fisica fenomenal, bla. bla. bla, enfim muito bons. Sim, porque na nossa casa todos se consideram muito bons. Os maus são sempre os da sala ao lado, os da outra brigada, secção ou departamento. Na verdade todos sabemos qual é a verdadeira (in)operacionalidade da PJ e qual é a real raça e competência técnica dos colegas que nos rodeiam, incluindo superiores hierárquicos. Deixemo-nos de tretas, eu não trabalho e nunca trabalhei no SIIC, porém, não partilho da ideia de que quem lá trabalha está afastado da investigação criminal e é menos Policia do que os outros. Sou suficientemente humilde e esclarecido para saber que o SIIC funciona mal, não pelo facto dos colegas que nele trabalham serem menos operacionais ou menos Policias que os outros, mas por problemas de concepção do programa que são impossiveis de reparar. Como alguém já escreveu neste Blog, hoje em dia a base da solução duma determinada investigação passa pela informação. Uma Policia com um bom sistema de informações não é menos qualificada que uma Policia cheia de operacionais karatecas capazes de arrombar uma porta só com um sopro e de imobilizar um perigoso criminoso só com o olhar. Sempre que recorri aos colegas do SIIC para recolher alguma informação e não a obtive, o que confesso que se passou muitas vezes, não foi pela incompetência deles mas, segundo eles, porque o SIIC é um programa complexo de depósito de informação, que além de não estar preparado para a recolher toda, não possibilita tratar e analisar convenientemente grande parte da que recolhe.

30 comentários:

Anónimo disse...

já alguém disse neste blog que o Miguel estaria bem como presidente da asftao pelo facto de trabalhar na logística. Conheço o miguel e tenho consciência das lutas que travou e trava diariamente contra a prepotência, arrogância e inaptidão dos déspotas que dirigem a pj, como é o caso do porto. se a asftao tivesse um dirigente (um só que fosse) como ele não duvido que tudo tinha sido diferente. não apenas em áreas como a verdadeira defesa dos interesses colectivos como ainda no que a estratégia sindical diz respeito. se a asftao se tivesse associado à asfic engrossando as fileiras da luta (motivos não faltaram e continuam a não faltar) tudo hoje podia estar muito diferente. miguel, falo todos os dias com muitos dos associados que representas, e todos os dias me dizem que a asfic nunca teve um dirigente assim polido pela coerência e frontalidade. quanto à defesa da pj é de facto a asfic que a trava. e onde se mete a asftao quando devia fazer exactamente o mesmo? andamos há muitos anos a ser representados por funcionários nomeados em em chefia...

Anónimo disse...

Caro Miguel Sousa, parabéns pela tua cotagem e frontalidade. Mais uma vez demonstraste o valor das gentes do Norte e se orgulha disso. Tivesse a ASFIC em Lisboa dirigentes do teu calibre profissional e intelectual e outro galo cantaria. E não te envergonhes de estar no SIIC. O problema não está nos inspectores colocados no SIIC mas no facto de a quase totalidade dos lugares estarem ocupados por funcionários administrativos.

Anónimo disse...

Caros companheiros e amigos..

O SIIC apenas não funciona para quem não o procura e não sabe o que procurar.

Eu, utilizo o SIIC, sim, tem algumas limitações, como tudo na vida, mas acho que não é este o local para se discutir essa questão uma vez que quem diz mal se calhar nunca o utilizou.

Não sou sa linha dos que apoioa o colega Miguel como sindicalista, não me revejo na politica nem nas suas ideias sindicais. Mas como profissional não o conheço, mas penso que o trabalho na área que desempenha é útil a todos nós, como todos as funções que nós desempenhamos. É essa universalidade que nos faz um Corpo Superior de Polícia, competente, dinâmico e em quem o cidadão confia.

Um abraço e viva a PJ que é nela que eu ganho o pão que dou aos meus filhos.

Vou só deixar um provérbio" Há cães que não conhecem o dono".

Um abraço e obrigado.

Anónimo disse...

Tenho lido muitos comentários neste verdadeiro forum de opinião, uns a favor da direcção da asfic e outros contra, o que é legitimo. Agora, o que já me custa a aceitar é que se perca tempo a discutir se os dirigentes estão na actividade sindical por interesse próprio ou não. É evidente que se lhes perguntarem a resposta de todos é que a unica coisa que os motiva é a defesa dos colegas, e que fazem muitos sacrificios, e que tem muito trabalho, e que não ganham nada com isso, etc. Mas deixemo-nos de hipocrisias. Mesmo os dirigentes sindicais que estão na luta sindical por motivos nobres, nos tempos que correm, também retiram dai beneficios pessoais. Muitas horas de dispensa de trabalho para o exercicio da actividade sindical, muitas viagens ao estrangeiro para encontros com colegas de outros paises, muitos almoços e jantares pagos pelo sindicato, muitos convites para acontecimentos sociais, muito prestigio pessoal e notoriedade publica, impunidade relativamente ao que se diz e ao que se faz ou não se faz, a possibilidade de mais tarde alguém se lembrar de nós para funções politicas, etc. Sinceramente, nada contra. Sempre assim foi, sempre assim será e se calhar nem podia ser de outra maneira. Mas não me venham é com o discuro do coitadinho ou do mártir. Para isso já nos bastam os politicos. É que só é dirigente sindical quem quer. O que agora é importante saber é se os dirigentes sindicais estão á altura de defender os nossos interesses. E não vou perder tempo a discutir o passado porque até agora, sinceramente só vejo comunicados de muitas páginas com muitas palavras de ordem mas resultados zero. E ser bom sindicalista não é só falar alto e grosso. O que quero saber é a estratégia da asfic para o futuro: vamos aderir á greve geral? a asfic apresentar alguma acção contra o Estado para impedir que nos roubem os subsídios de férias e de Natal? já começaram as negociações com o governo? se já, com que resultados até agora? O resto, como bem disse o antigo ministro, são pe...lhos.

Anónimo disse...

Quem acha que o SIIC se resume a uma base de dados, anda cá só mesmo por ver os outros...
Vocês investigadores da PJ deviam saber que o SIIC é um sistema...
Informem-se, conheçam a casa onde trabalham (dizem). Sejam críticos, mas conheçam o que criticam. Nós não queremos saber onde é que o Garcia, o Paiva, o Fallé, o Miguel, a Helena ou o Abreu ou cada um de nós trabalham. O importante é que a máquina funcione. Deixem-se de papalvices, nesta altura a máquina não funciona e não é por culpa do Miguel, do Garcia ou da ASFIC, é por culpa do Director Nacional Almeida Rodrigues e do seu nº 2. Era a estes a quem competia olear as engrenagens e meter carvão na caldeira... mai nada.
Cumps.

Anónimo disse...

Preocupa-me que alguns colegas aproveitem este excelente espaço de debate para fazerem campanha a favor da redução do valor das quotas que pagamos para o nosso glorioso sindicato.Esses colegas esquecem-se que o funcionamento desta máquina sindical tem custos muito elevados e não imaginam quanto custa organizar um congresso, quanto custam os advogados avençados que trabalham quase em exclusivo para nós e decerto não sabem o dinheiro que pagamos em custas judiciais. Também não sabem que pagamos os dias de dispensa dos nossos dirigentes sindicais e as suas despesas com deslocações e por isso pensam que o dinheiro das quotas é mal gasto. Esquecem que quando a luta é mais intensa é quando precisamos de mais dinheiro e por isso apelo aqui para que o valor das quotas não baixe e proponho que se aplique também sobre os valores dos piquetes e das prevenções. Só assim, todos unidos e cada vez mais fortes financeiramente, ganharemos esta luta.

Anónimo disse...

Com que então o anónimo das 09:06 acha que a asftao se devia associar à asfic e fazer tábua rasa do desprezo que a asfic tem em relação ao pessoal de apoio e que nem se dá ao trabalho de disfarçar. Por vontade da asfic os funcionários da carreira de apoio passavam a ser todo uma especie de mulheres a dias dos funcionários da investigaçã criminal e a ganhar ainda menos do que a do presidente da asfic. Tratem-nos primeiro com o respeito que todos os funcionários da PJ merecem porque só depois será possivel falar de uma frente sindical comum. Quanto ao inspector Miguel Sousa, a asfic que lhe faça bom proveito e que o tenha por muitos e bons anos. E se gostam assim tanto dele até o podem pôr é já como presidente.

Anónimo disse...

Caro colega da ASFTAO é obvio que todos os funcionários da PJ merecem respeito, no entanto, não se deve esquecer, V. EX. que a PJ é uma Polícia, e a Polícia faz-se, como é obvio disso mesmo,de Polícias. Os funcionários administrativos não são "mulheres a dias", mas a sua existência tem que ver com o apoio que DEVEM/TEM de dar aos elementos da carreira de Investigação, pois é por essa razão que existem. O Sr. da ASFTAO não pode querer os mesmos direitos e regalias que os elementos da carreira da Investigação criminal, porque não o são. Quanto ao que ganham, não percebo o porquê de receber o subsidio de risco (gostava de saber que risco é que corre, provavelmente agrafar um dedo ou dar uma martelada na mão). É obvio que o dinheiro faz falta e não estou contra que receba um subsidio qualquer, mas que não tenha a desiganção de risco nem o valor do da Inv. Criminal, porque desculpe que lhe diga, é muito ofensivo que um func. Admin. ganhe o mesmo que eu e os meus colegas da INV., já que nós de facto corremos risco - tem razão, há alguns que nunca correram, nem correm riscos, mas ao contrário do Sr., são da carreira de Investigação e como dizia o outro "deve-se se chamar os bois pelo nome" (SEM SEGUNDAS INTENÇÕES)

Anónimo disse...

Caro anónimo das 23 e 28 o que diz faz-me lembrar o professor martelo (também sem segundas intenções): só deve receber o subsidio de risco quem efetivamente corre risco com execeção dos que não correm risco nebhum mas que o devem receber só porque são da investigação criminal. Na sua opimião um especialista que tenha que acompanhar buscas não deve receber o subsidio de risco mas um inspector que esteja no siic já tem todo o direito. Onde é que está a justiça nisto? É que a pensar dessa maneira até para os colegas desse inspector e que correm riscos a sério é injusto receberem o mesmo valor de subsidio. A não ser que ache que é mais grave o risco de torcer um dedo a teclar no computador do que espetar um agrafo ou dar uma martelada, para utilizar o seu exemplo.

Anónimo disse...

Mas que grande confusão aqui vai!
As palavras são o que são, e "risco" é por definição a probabilidade de vir a ser exposto a perigo. E, obviamente, não será apenas um perigo efectivo, constante, mas sim a probabilidade de, face à função que se exerce, o mesmo vir a ocorrer.
Ora, os funcionários de investigação criminal que se encontram colocados em secções menos operacionais, não deixam de ser polícias, nem estão impedidos de virem a participar em operações, piquetes, prevenções, etc, ou mesmo de virem, a qualquer momento a ser transferidos para as ditas operacionais.
Se as Direcções preferem não os integrar nesses serviços, a questão é outra, e remete-nos para a inexistência de gestão de meios humanos.
Coisa diferente é os funcionários administrativos, que só porque pertencem ao quadro especial da PJ, e cujas funções em nada diferem de todos os outros funcionários públicos, também ganharem o direito a vencer esse mesmo subsídio.
O administrativo anónimo alega a potencial necessidade de vir a participar em buscas, o que, presumo, deve fazê-lo em circunstâncias de risco, desprotegido e ainda antes de qualquer situação de potencial perigo estar salvaguardada.
Digo deve, porque, em tantos anos de serviço de polícia não me recordo de alguma vez tal ter acontecido. Aliás, talvez por essa razão, não são distribuídas armas aos administrativos - digo eu!
Por outro lado, qual a justificação para que todas as categorias da investigação tenham direito ao mesmo valor de subsídio de risco, enquanto que, no caso dos administrativos o mesmo vai aumentando, sendo que o das chefias é mais elevado (talvez porque o seu risco é maior), sendo o dos Chefes de Área em valor muito superior ao da investigação? Provavelmente porque os Chefes de Área vão na frente no momento das abordagens nas buscas, nas detenções, na guarda e transporte de detidos e presos, porque são obrigados a dar a cara nos julgamentos e a enfrentar arguidos, familiares e amigos sedentos de vigança.

Talvez por essa razão e em face destas regalias incongruentes, alguns de nós digam que os administrativos (os que ocupam lugares de chefia ou de direcção), tomaram conta da PJ.

E depois, façamos um exercício de comparação com o valor do subsídio de risco que ganham os funcionários judiciais, nomeadamente aqueles que trabalham nos TIC, MP, os que fazem execuções, penhoras e despejos.
Em suma, não se trata de uma questão de justiça, mas sim de uma questão de função.

Anónimo disse...

Pergunto ao senhor funcionário administrativo se ir de vez em quando a uma busca (presumo que não é o que vai à frente de pistola em punho, nem o que algema os suspeitos) justifica a atribuição de um suplemento de risco. É que eu, por exemplo, faço mais de vinte buscas por ano, algemo suspeitos, conduzo como um louco e etc etc, e afinal, ganho o mesmo suplemento que você...
Quanto aos colegas do SIIC, bom, parece-me que a qualquer momento podem ser requisitados para um serviço, e para ir de pistola à frente como os outros (pelo menos têm formação para isso e estão legitimados para isso, coisa que o senhor não está).
Caro sr. administrativo: podiam tê-lo chamado suplemento de função ou outra coisa qualquer. Chamar suplemento de risco aquilo que vocês auferem é gozar com aqueles que, de facto, arriscam a vida e a saúde regularmente.
E como o colega disse, a questão não é retirar-vos o suplemento: é dar-lhe outro nome.

Anónimo disse...

Concordo com os anónimos da Asfic mas recordo-vos que esses subsidios foram atribuídos no tempo do Dr. Marques Vidal. Sim, aquele que vós agora levais para todo o lado só porque o filho dele é amigo do Teófilo.

Anónimo disse...

Caros colegas da investigação criminal e administrativos, acho que deviamos ser todos mais moderados quando falamos do subsidio de risco. Não nos podemos esquecer que os colegas da PSP não recebem nenhum subsidio e ganham menos de metade do que muitos de nós ganhamos e de risco percebem eles. Basta olhar para a quantidade de agentes que todos os anos é agredida fisicamente ou baleada ou até mesmo morta.

Anónimo disse...

Caro PSP das 13H02. É um facto que os elementos da PSP não recebem o suplemento de risco, no entanto, recebem o subsidio das forças de segurança(penso que a PJ também o é), recebem subsidio de turno (mais alto que as nossas horas de prevenção activa e piquete) isto se falarmos apenas dos patrulheiros (os que correm mais riscos na PSP e por esse facto deviam de ser os mais bem pagos dentro da PSP), porque se falarmos de outras valências da PSP (UEP e INV. CRIM.)recebem um outro, de valor semelhante ou até superior ao nosso Subsidio de risco. Meu Caro colega da PSP, é normal que os elementos da patrulha estejam mais expostos a riscos, no entanto e de acordo com as políticas de policiamento de proximidade em vigor, as patrulhas que existiam há uns anos atrás deixaram de ser realizadas, optando-se ao invés, pelo passarinhar de motas de grande cilindrada pelas ruas da margem sul (um exemplo), ou então, e bem, pelas carrinhas das BIR, EIR, BPC, SIR, etc.
Caro colega, apesar de o policiamento de proximidade já não existir da forma que devia, quero deixar neste espaço de discussão sobre os problemas da Investigação Criminal da PJ, uma palavra de agradecimento a todos os patrulheiros da PSP e GNR, que por aqui possam passar, pelo esforço e dedicação que a maioria deles colocam ao serviço da população.
uma palavra em especial ao colega que comentou neste espaço, não são os elementos da PJ que ganham muito (que em bom rigor e pelas responsabilidades que são pedidas a um inspector, recebem mal), infelizmente, são voces que ganham menos bem.

Investigador criminal disse...

Na qualidade de moderador do blog não vou permitir "ping pong" entre elementos da PSP (que são muito bem vindos a este forum de discussão) e da PJ. Aqui debatem-se ideias não se confrontam instituições ou pessoas.

Jorge Neves disse...

Boa noite, sou funcionário da Policia Judiciária, sou dos pequeninos, sou simplesmente Assistente Operacional, daqueles a quem o Ministério da Justiça e das Finanças já deve uns milhares de euros porque em 11 anos ainda não tiveram tempo de assinar uma portaria que já virou porcaria.
Mas não foi isso que me levou a comentar neste blogue, admiro a coragem do administrador ou administradores do blogue. Também tenho um blogue de outro estilo, mas que já anda a ser censurado pela ASFTAO, mas isso são outras histórias.
O principal defeito que encontro nos comentaristas deste blogue é o anonimato, aceito que é bastante difícil e que se tenha receio de dar a cara ou o nome no que se escreve mas por outro lado o anonimato retira um pouco do substrato do que se escreve.
Mas continuem, escrevam, todos temos de exteriorizar o que os vai na alma, o Homem não pode reagir mas sim agir.

Jorge Neves disse...

Em relação ao suplemento de risco por parte do pessoal não Policia de Investigação Criminal tenho uma opinião muito própria, como sou bastante frontal posso vir a sofrer algumas bocas acerca do que vou exteriorizar, mas ai vai!
Defendo que o Suplemento de Risco se deveria chamar Suplemento de operacionalidade ou outra coisa qualquer.
Defendo que o dito Suplemento de Risco na área de apoio à Investigação criminal devia ser de montante igual para todo o pessoal de apoio, não aceito que um chefe receba mais do dobro de subsídio de risco do que eu que sou Assistente Operacional e diariamente transporto inquéritos para os tribunais, transporto expediente, vou entregar armas, faço depósitos de dinheiro e valores na CGD, participo na linha de reconhecimento.
Que fique bem claro que isto não é nenhuma questão pessoal contra chefia alguma mas sim uma questão de raciocínio.

Anónimo disse...

Quero apenas manifestar o meu apoio à sensata decisão do nosso colega administrador do blog por não perimitir querelas com os colegas da PSP. Também não posso deixar de louvar o comentador e blogista Jorge Neves pela sua coragem e inteligência. Fosse ele da investigação criminal e que equipa imbativel podia fazer com o Miguel e o Garcia na ASFIC, a quem também envio um abraço de solidariedade.

paulo disse...

Caros colegas, todos nós sabemos que há bons e menos bons investigadores, há aqueles que passaram de agentes motoristas, há com o 12º e presentemente os licenciados. todos nós sabemos em que consiste 99% da investigação, quando vão para o terreno sabem com o que podem contar, ninguem vos tira o mérito a perigosidade inerente á actividade é uma constante. Uma coisa eu vos garanto, se me mandarem para Loures tirar o curso de insp. serei tão bom ou melhor que muitos.
Resumindo, aqui não há suprasumos,há profissionais, no todo forma-mos uma equipa, que se houver empenho, respeito e profissionalismo de todos, alcançaremos o objectivo comum, o sucesso da justiça, (da parte que nos compete).

Anónimo disse...

Não sei... com tantos erros em tão poucas palavras... tantas "patadas" na gramática...hum...tenho dúvidas e acho que em Loures não ensinam a escrever... pelo menos a escrita básica...
"(...)todos nós sabemos em que consiste 99% da investigação (...)" - explique lá isso que eu estou aqui a ouvi-lo!

Anónimo disse...

Pelos vistos temos por aqui comentadores novos e até bloguistas que tenho todo o gosto de os saudar pela participação neste espaço virtual.
Fiquei com a sensação que o anónimo das 00:14 acabou de “oferecer” um presente envenenado ao colega Jorge Neves, como? Ao juntar o Jorge ao Miguel e ao Garcia está a lança-lo para a fogueira contra a Direção Nacional.

Jorge Neves disse...

Boa tarde antes de mais.
Vou ser direto, eu não me vendo, não me compram e nem me formatam, isto que fique bem esclarecido.
Sou como sou e costuma utilizar uma frase feita “ Amo quem me ama que se lixe quem me odeia”, por isso afirmo que ninguém pensa nem fala por mim, isto tudo para responder ao comentador anónimo do dia 11 de Novembro pelas 00:14, mas também lhe agradeço o elogio que me endereçou.
Ao anónimo do dia 11 de Novembro de 2011 das 22:32 tenho a dizer-lhe que até provas em contrário acredito na boa-fé do elogio do comentador anónimo do dia 11 de Novembro pelas 00:14, pelo que sei tanto o colega Miguel como o Garcia têm feito um bom trabalho para os associados da ASFIC. Nada nem ninguém me atira para fogueira alguma e muito menos contra o Diretor Nacional por quem tenho uma enorme estima pessoal e nenhuma queixa a nível profissional, aliás bem pelo contrário, se não fosse o atual DN os administrativos da PJ já tinham perdido o pouco que ainda lhes resta e que o antigo Governo e o atual e outras forças internas o desejam. A atual direção nacional pode não ser o que todos desejavam, mas quem fez melhor nos últimos 12 anos? (só me refiro a 12 porque é o tempo que tenho nesta casa)
A nossa casa precisa de união, todos precisamos de todos!

Anónimo disse...

Aqui também parece existir quem tenha facturas para pagar ao Sr. Director Nacional. Será porque prometeu que todas as carreiras do Corpo Superior da PJ seriam Carreiras Especiais? Ou terá prometido que, em face das dificuldades legais, seria mais fácil colocar todo o pessoal da PJ na mesma Carreira? São pertinentes estas questões, porque o que aqui se tem visto são pessoas ansiosas por tomar as funções da investigação criminal... justificando que as fariam tão bem quanto muitos dos investigadores criminais.
Acho muito bem que paguem a factura pelo promessa... quanto ao resto... não vai ser fácil.
Aqui como o outro, conhecerá este dono os seus cães? (sem oitavas intenções)

Anónimo disse...

Caro colega das 21 e 50, não pretendendo defender ninguém mas acho que exagerou um bocado na critica. Ainda´há muitos de nós, inspectores, que não tiveram oportunidade de tirar um curso superior e que não é por isso que são maus investigadores. E até podem dar alguns pontapés na gramática mas se calhar já deram mais á nossa PJ do que muitos com canudo, conseguido à custa de deixar o trabalho para os outros. Prefiro mil vezes um policia que escreva mal mas com tarimba de investigador e com eles no sitio do que muitos dos que vejo por ai todos bons escritores e bem falantes mas que se só se lembram que são policias quando lhes convem.

Jorge Neves disse...

Caro comentador anónimo das 16:37, se o recado "Aqui também parece existir quem tenha facturas para pagar ao Sr. Director Nacional." foi para mim está redondamente enganado, não devo favores profissionais nem pessoais ao Drº Almeida Rodrigues,nunca me prometeu nada tambem nunca lhe o pedi.Se alguem lhe devo alguma coisa, nada tenho haver com isso desde que não me prejudique.
Em relação a serem Licenciados ou não Licenciados isso para mim é irrelevante, não é o grau academico que faz bons profissionais, basta olhar à nossa volta para verificar isso diáriamente, mas acho injusto que os Especialistas Superiores a partir do momento que é exiguido Licenciatura para a Carreira de Inspector recebam mais que os mesmos e não estejam sujeitos aos mesmos criterios de admissão.

Anónimo disse...

Apoiado. É que anda para ai muita gente que se esquece que ainda há muitos inspectores, IC e até CIC que não são licenciados e que não precisam de provar a ninguem o que valem. Lembrem-se que quem fez o nome da PJ não foram os novos doutores ou aspirantes a doutores mas gente que vestia a camisola todos os dias, muitas vezes á custa da familia e da carreira e a ganhar meia duzia de tostões. É por isso que me irrita muitos dos que enchem a boca com a PJ mas que estão é todos confortáveis em secções onde se trabalha das 9:30 ás 5:30 em frente a um computador e com muito tempo para os estudos. E ainda se julgam com muita autoridade para dizer mal de colegas que já fizeram mais pela PJ a dormir do que eles acordados. E não quero dizer mais nada.

Anónimo disse...

caro anonimo da 16H46, sou um dos inspectores de canudo na mão (entrei num destes últimos cursos) e infelizmente tenho de concordar consigo. existem alguns, muitos, inspectores de canudo que nem para porteiros de uma casa de alterne de 3ª serviam, pois como bem diz, só são policias quando lhes convem.

Anónimo disse...

paulo disse...

"Caros colegas, todos nós sabemos que há bons e menos bons investigadores, há aqueles que passaram de agentes motoristas, há com o 12º e presentemente os licenciados. todos nós sabemos em que consiste 99% da investigação, quando vão para o terreno sabem com o que podem contar, ninguem vos tira o mérito a perigosidade inerente á actividade é uma constante. Uma coisa eu vos garanto, se me mandarem para Loures tirar o curso de insp. serei tão bom ou melhor que muitos.
Resumindo, aqui não há suprasumos,há profissionais, no todo forma-mos uma equipa, que se houver empenho, respeito e profissionalismo de todos, alcançaremos o objectivo comum, o sucesso da justiça, (da parte que nos compete)."
11 de Novembro de 2011 15:52

Leiam outra vez.

Os investigadores, tenham "canudo" ou não, põem de facto, algum cuidado e brio na forma como escrevem. O que escrevem, a forma como registam os actos, os factos e a prova nos Autos, vai condicionar todas as decisões que se seguem, quer sejam decisões da hierarquia, quer sejam decisões das Autoridades Judiciárias. Os seus escritos são avaliados pelos diversos intervenientes no Inquérito, por isso, para além de se lhes exigir capacidade, entre outras, de descrição, síntese, correlação e conclusão, também lhes é exigido que escrevam simples e bem. Escrever simples e bem, aprende-se na escola primária, não será então um problema de "canudo" ou falta dele.
Os investigadores presentes neste blog, devem reconhecer que a investigação baseia-se em indícios que se transformarão ou não em factos. Facto é que o comentador Paulo "abusou" da simplicidade na escrita para dizer que "Uma coisa eu vos garanto, se me mandarem para Loures tirar o curso de insp. serei tão bom ou melhor que muitos.", pois bem, deixe-me dizer-lhe que o Paulo, se continua a escrever assim, nem para moço de recados servirá. Garanto-lhe ainda que não passará na prova escrita de acesso! Ou o Paulo, como muitos outros, acha que pode ingressar numa carreira como a de investigação criminal da PJ, sendo já funcionário administrativo nesta Instituição, com uma lavagem interna do tipo "Novas Oportunidades"?
O Paulo, tal como muitos outros funcionários administrativos desta casa, deveria preocupar-se em cumprir o seu papel e o seu trabalho diário, deixando a investigação para os investigadores.
A cobiça do alheio, devia saber, não é dignificante.
Paulo: eu sou investigador criminal com muito orgulho.
Facto: o comentador Paulo, tão depressa disse que "todos nós sabemos em que consiste 99% da investigação" como rapidamente afirmou precisar apenas de 1% de conhecimento em falta para se o mandassem tirar o "curso de insp." ser tão bom ou melhor que muitos.
E onde está o empenho, o respeito e o profissionalismo que apregoa?
Paulo não leve a mal. Acredito que depois desta discussão vai desejar que o conhecimento e a vontade de fazer sempre melhor não lhe estorvem a vida.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Quero dar conta de uma situação aberrante que se passa na secretaria da UNCTE em que uma especialista auxiliar manda num especialista superior. Como isto é possível?

Anónimo disse...

Tal como é possível que um colaborador contratado da EPJ, que era docente de ginástica e defesa pessoal, tenha conseguido entrar para o quadro como especialista superior, com a possibilidade de negociar o escalão.
Que pouco depois tenha abandonado a docência e lhe tenha sido concedida transferência para o Porto e colocado no LPC sem ter competências e formação académica.
Que faça o que muito bem quer, leia-se nada, com a cobertura da direcção e que continue a viajar pela Europa em representação da PJ na vertente da formação de polícias, junto da CEPOL.
Nesta casa tudo é possível.
O Tripeiro

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