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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A diferença entre um Director Nacional e um comissário politico

General da GNR quer alterações na área do Trânsito
Novo comandante expressa preocupações
2011-01-15
CARLOS VARELA

O novo comandante-geral da GNR, general Newton Parreira, tomou ontem posse anunciando querer proceder a alterações na força. E embora o oficial não tenha pormenorizado as mudanças, o JN sabe que as áreas do Trânsito e da Fiscal poderão ser prioritárias.

A cerimónia decorreu no Ministério da Administração Interna, com a presença do ministro Rui Pereira e presidida pelo primeiro-ministro José Sócrates, e onde esteve também presente o antigo comandante, tenente-general Nelson Santos.

O novo comandante enalteceu a figura do anterior, tendo em conta o cenário de aplicação da nova Lei Orgânica, com todos os problemas associados à nova realidade, mas não deixou de referir a necessidade de "uma avaliação de resultados, com base em critérios objectivos". Daí pretende Newton Parreira "retirar conclusões sólidas para proposta de introdução dos ajustamentos e das correcções que se mostrem adequadas". O novo comandante da Guarda, que chegou à instituição há cinco anos, para comandar a então Brigada nº 2, não especificou quais as mudanças, mas já então não escondeu da hierarquia a discordância de algumas das alterações que estavam a ser preparadas para a nova Lei Orgânica.

Daí que duas das suas principais prioridades sejam a reavaliação da nova estrutura do Trânsito da GNR, surgida com a extinção da BT, assim como dos efeitos da extinção da Brigada Fiscal. E esta última questão é particularmente preocupante, uma vez que envolve a eficácia da GNR na luta contra os crimes fiscais, numa altura em que Estado luta pelo equilíbrio financeiro. Newton Parreira está, aliás, bem dentro dos efeitos das mudanças no combate ao crime, uma vez que, antes de ser inspector-geral, comandou a Unidade de Intervenção, responsável pelo desmantelamento do Gangue do Multibanco.

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