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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

E que tal distribuirem os milhares que estão em Lisboa?

GNR sem meios falha missões

A falta de efectivos nos postos da GNR de todo o País – "pelo menos 150 têm menos de dez militares" no total, que rodam por turnos, adianta José Alho, da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda – põe em causa os serviços. Sobretudo no Alentejo, onde, ontem de manhã, os militares demoraram 45 minutos a chegar a um acidente com feridos.

Por:Alexandre Silva/Carlos Pinto

O casal, na casa dos 20 anos, já estava no Hospital de Beja a receber tratamento quando a GNR chegou ao local onde o automóvel das vítimas se despistou, no IP8, perto de Ferreira do Alentejo, pelas 10h41. Segundo testemunhos no local, o atraso da patrulha do Destacamento de Trânsito (DT) de Beja foi de 45 minutos.

Durante este tempo, foram automobilistas e bombeiros que orientaram o trânsito. "Por pouco não se deu outro acidente. Não havia GNR e muitos condutores abrandavam de forma perigosa para ver o que se passava", conta uma testemunha.

Segundo a GNR, o atraso deveu--se ao facto de a patrulha de piquete do DT estar, na altura, a 40 quilómetros, no IP2, cruzamento de Mértola. Os militares disponíveis do posto territorial local estavam noutro serviço. "Resulta da falta de efectivos. Basta haver mais do que uma ocorrência para acontecer", diz José Alho. O caso mais insólito verifica-se em Pedrógão do Alentejo, Vidigueira. O comandante do posto é o único efectivo.

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