O embuste e a PJ
O 1º Ministro pondera "avocar" a tutela do SG-SSI com o objectivo de criar condições para uma coordenação mais eficaz das forças que não estão sob a tutela do MAI (leia--se PJ).
O 1º Ministro faz muito mal em associar-se desta maneira aos que pensam que a PJ é um problema. Faz mal porque cai no monstruoso embuste de que a PJ não colabora ou não partilha informação. A verdade é que a PJ todos os dias colabora com todos os OPC e outras entidades, na justa medida em que pode colaborar e prestando toda a informação que pode partilhar. Mas há limites.
Porque será que os detractores da PJ não concretizam em termos casuísticos que concreta obstrução é que a PJ faz ou que concreta informação e cooperação recusa prestar a outros serviços? Pode a PJ escancarar a outros órgãos informação sensível e fresca de investigações em curso? Se deve, legislem. Isso traria poupanças financeiras: em nome do ‘interesse nacional’ certos serviços já não teriam que desencadear investigações paralelas às criminais, quantas vezes em prejuízo dessas mesmas investigações criminais. Ou até pior do que isso…
2 comentários:
- A Polícia Judiciária, está a demonstrar a sua eficácia, imparcialidade e competência.
- Mais uma vez, com esta estória das secretas está demonstrado que as mesmas não devem poder fazer escutas e que o poder deve estar repartido e as competências, para não haver controlo por parte do poder politico e dos Senhores dos Negócios
A Mão invisivel...do Padrinho...
Jornal de negócios de 25-Jul-2011: "Ângelo Correia está no poder mesmo quando parece estar fora dele. Influencia em vez de mandar. Patrocinou a candidatura de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD e continua a surgir como comentador nos jornais e na televisão. Sabe que isto é que lhe mantém a auréola do poder";
- Revista Sábado: É maçon (Loja do Mercúrio) e já foi professor na independente..;
- Mas vamos lá falar da sua veia de comentador, esta semana na RTP/N, quando falava de segurança e investigação criminal: "Começou por dizer a Polícia Judiciária deve continuar autónoma como está...mas deveria depender de alguém que controlasse todas as forças... Mais, sabe eles não partilham a informação (digo eu: com amigos e empresas particulares não, só com outros OPC e dentro das suas competências), continuou é preciso conhecer o "baffon da noite", sabe as outras forças estão há pouco tempo na investigação criminal, obedecem melhor ao MP (digo eu: furto, ofensas, ameaças, ordem pública e trânsito são investigação criminal e andar a vaguear em casas de alterne, Sr. Engenheiro?). Mas continuando o que o Sr. referiu na entrevista, ainda para a entrevistadora: sabe a Polícia Judiciária tem formação ao nível do MP, por isso o relacionamento não é tão bom (Digo eu: pautamo-nos pela lei.,respeitamos todas as magistraturas e a competência nunca ocupou lugar). Mas sou da opinião dizia o Sr. que o MP não deve investigar porque não é esse o seu papel quem sabe é a Polícia Judiciária (Digo eu: Obrigado Sr. Engeheiro). Mas deveriam depender de uma tutela de uma só pessoa.
- Pois bem meu ilustre senhor, nós vivemos num estado de direito e cada órgão tem a sua competência, que urge respeitar sempre dentro da legalidade, e a concentração o monopólia nunca foi bom conselheiro, como na democracia, na vida a pluralidade ´dá-nos liberdade e nós portugueses dizemos não a um estado totalitário, onde um qualquer amigo poderia ser o DEUS de uns mas e um inferno de outros. Saiba o senhor que o nosso modelo não é perfeito, mas é dos mais elogiados no mundo.
Já agora não podemos saber de "baffons da noite", mas conhecemos o "baffon dos negócios" e do poder..
Por fim a jornalista refer-lhe mas não é essa a posição da Governo, eu sei, mas é a minha..Já agora fale um pouco do Nobre que você tanto aplaudiu..Estava enganado disse o senhor...
Força Carlos Garcia e luta por este Corpo Superior de Polícia (a quem reconhecem competência)e sempre por esta LOIC (com aperfeiçoamentos claro) e pela nossa Lei orgânica que nos dá independência e pelos direitos, liberdades e garantias do cidadão, podes não agradar a todos mas não desiludes ninguém.
- Obrigado.
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