Tomei contacto com este blog há cerca de um mês e, confesso-o, passei a visitá-lo diariamente. Já aqui li artigos e comentários excelentes, mas também, infelizmente, outros tantos que em nada contribuem para a construção de massa crítica ou que sejam sequer merecedores de qualquer comentário. Dado que o blogger já mencionou que se reserva o direito de não publicar aqueles que entender não terem qualquer dignidade, imagino qual será o seu triste contributo.
Porque achei esta ideia interessante e constitui uma excelente oportunidade para espevitar as mentes mais conformadas dos profissionais desta Organização, entendi ir contribuindo com um ou outro artigo, um ou outro comentário.
Coincidência ou não, o blog passou a ser cada vez mais comentado nos corredores do meu departamento por todas as categorias profissionais (CIC’s incluídos), sinal de que, de um momento para o outro, fruto talvez de certos artigos que o blogger entendeu publicar, o mesmo se tornou mais conhecido.
Os meus parabéns ao blogger, que por trabalhar num departamento distante do meu, talvez desconheça que os artigos são impressos, circulam de mão em mão e até já se consta que alguns “homens de confiança” próximos da direcção, foram instruídos para afinarem os seus aparelhos auditivos no sentido de descobrirem quem será o seu autor, para além das instruções expressas, no sentido de, no sistema informático, se descobrir quem teve o desplante de tornar públicas tão incómodas verdades – no tempo do Estado Novo não teriam feito melhor.
Uma pequena nota para aqui esclarecer todos quantos acompanham o blog e para aqueles ou aquela, que tanto interesse demonstrou em saber quem é o autor do artigo, para esclarecer que não sou dirigente da ASFIC/PJ (não são os únicos capazes de produzir textos incómodos, e assinam-nos). Refiro-me a “Um grande ponto de ordem”, “Desnortes” e “A nortada continua”.
Curiosamente, alguns comentadores teimam em valorizar mais o ataque pessoal aos dirigentes da ASFIC/PJ, ao invés de discutirem ideias, sistemas instalados, a Organização a que pertencem, seja ela a PJ ou a ASFIC/PJ.
De um momento para o outro, passou a ser importante discutir se se é investigador ou administrativo, se se é operacional ou logístico, se tem mais importância a ASFIC/PJ ou a ASFTAO.
Ninguém questionará o direito de todos os funcionários da casa, independentemente da sua categoria ou da sua carreira, à discussão dos temas comuns. Mas, enquanto associado da ASFIC/PJ, não reconheço sequer o direito a qualquer administrativo, seja ele operário não qualificado ou chefe de área, de criticar qualquer dirigente da associação sindical da qual não é associado.
Se querem participar, o que acho excelente, que aproveitem este espaço e questionem a PJ; a ASFTAO; o vosso conteúdo funcional; as nomeações das chefias administrativas; a pouca vergonha dos concursos, como o último, para preenchimento de 16 vagas de Especialista Auxiliar na Directoria do Norte, em que as relações familiares de certos candidatos com “fiéis colaboradores”, pode ter sido preponderante para a sua admissão excluindo funcionários da casa.
Posto isto, dirigindo-me aos comentaristas que vêm maldizendo os colegas que nós, os associados, elegemos para dirigirem a ASFIC/PJ, e chamando à colação alguns comentários que aqui tenho lido, acerca das alegadas cores políticas dos nossos dirigentes, do destino dado às quotizações, da falta de tomada de posição face ao roubo dos nossos vencimentos, do dinheiro gasto em revistas, etc., direi.
As histórias costumam começar por “Era uma vez……”, mas esta começa por:
Corria o ano de 1981, quando um grupo de investigadores criminais reuniu com a finalidade de concretizar o sonho da criação de um sindicato, que representasse os interesses dos profissionais de investigação criminal junto da Direcção e da Tutela.
De nada serviu fazerem constar dos Estatutos da Associação Sindical criada, que a mesma é independente dos partidos políticos e das centrais sindicais. No passado, tal como hoje, não se livraram de rótulos de “perigosos comunistas”.
Pergunto-me quantos associados conhecem a história da ASFIC/PJ, quantos já leram os seus estatutos, quantos lêem com atenção os comunicados, quantos têm curiosidade em ler os Relatórios Anuais de Contas, quantos acham que ser associado é pagar as quotizações e exigir que os colegas dirigentes trabalhem (enquanto se paga quotas, está garantido o direito à assistência jurídica).
Se lessem os comunicados, já não vociferavam que os dirigentes da ASFIC/PJ nada fazem, que apenas se preocupam em atacar o DN, que não houve reacção ao roubo nos nossos vencimentos, etc.
Se as centrais sindicais, as manifestações em massa, as greves gerais, nada conseguem alterar, o que conseguirá um pequeno sindicato que representa mil e tal associados divididos, alguns dos quais, no contexto duma greve ao trabalho extraordinário só se preocupavam com o dinheiro que estavam a perder e com o facto de não poderem ir para casa nos carros de serviço?
Mesmo em greve, o trabalho da PJ lá foi sendo assegurado, quer pelos Piquetes e Prevenções, quer pelos investigadores que não aderiram à mesma, por razões monetárias, de consciência ou outra – sempre assim foi e sempre assim será. O direito à greve é igual ao direito à não greve. Penso que apenas nos resta a via negocial, na qual o Director Nacional, um de nós, pensava-se, poderia ter tido um papel importante mas não teve, e a via judicial, que tarda mas vai chegando.
Para aqueles que criticam o dinheiro gasto nas revistas propriedade da ASFIC/PJ (“Modus Operandi” e “Investigação Criminal”), apenas duas palavras – leiam-nas e orgulhem-se.
Orgulhem-se da qualidade das revistas e dos artigos produzidos pelos colegas.
Orgulhem-se do facto de a ASFIC/PJ, no contexto do seu conteúdo estatutário, conseguir “defender e promover o estatuto profissional dos seus associados e da Polícia Judiciária”.
Orgulhem-se do reconhecimento expresso por tantas pessoas estranhas à ASFIC/PJ e à própria PJ.
Orgulhem-se dos colegas que, para além das suas tarefas profissionais (operacionais ou logísticas), ainda conseguem encontrar tempo, retirado às suas famílias, para a bem do colectivo desenvolverem actividade sindical e assim dignificarem a PJ e os seus profissionais.
Uma última nota: para que não continuemos a dirigir-nos ao “anónimo das 10:10” ou ao “anónimo das 15:55”, como se de comboios se tratasse, sugiro que, mantendo o anonimato, se passe a usar um pseudónimo.
Saudações cordiais
O Tripeiro
21 comentários:
Caro Tripeiro, bem haja pelo seu artigo. De facto desconhecia que havia artigos impressos a circular de mão em mão.
Quanto ao Autor do blog....investiguem, mas escusam de pedir ao DTI para ver se existiram acessos na rede da PJ ao blog, era fácil demais......
Em primeiro lugar quero agradecer ao colega administrador ter relançado a discussão neste que já é um espaço de debate de ideias de referência dentro da nossa PJ. A intensidade dos debates já tinha atingido um tal nivel que os poucos dias em que esteve um bocado "parado" já nos causavam estranheza. E também quero dizer ao colega que quem luta por ideias (ainda que eu não concorde com todas)com lisura e com grande espirito democrático nada tem a temer.
Sobre o artigo preocupa-me que seja mais um exemplo da enorme clivagem que neste momento existe na ASFIC/PJ entre o Porto e Lisboa, muito alimentada pelos colegas do norte que parecem sofrer do sindrome "Pinto da Costa". A conversa de que o norte é que é bom, que no norte é que se trabalha e que os do norte são sempre os prejudicados já cansa e representa uma enorme falta de respeito pelos colegas de outros departamentos e não só de Lisboa. Mas infelizmente o Carlos Garcia não tem sido capaz de fazer frente a esse sectarismo radical. É pena.
Também acho injusto a critica que o autor do artigo faz aos colegas que criticam a actual direcção da ASFIC/PJ. Criticar a actual direcção não é criticar a ASFIC/PJ mas apenas as pessoas que neste momento a dirigem. E mesmo assim a maior parte das criticas que li eram feitas apenas a algumas pessoas da direcção e não a todas. E o colega não venha com a história de que não podemas criticar a direcção porque a elegemos. O colega parece ter esquecido que muitos de nós não votaram nesta lista. E se fossemos todos a pensar desta maneira nunca surgiam alternativas como felizmente parece que vão surgir. E deixe-me que lhe diga que o reconhecimento das pessoas é pela PJ e não pela ASFIC. O colega acha que o Carlos Garcia quando andou a dizer que com a greve os criminosos iam ficar todos á solta contribuiu para o prestigio da PJ? É verdade que jà houve tempos em que os dirigentes da ASFIC foram muito importantes para a boa imagem da PJ mas não foram de certeza os que agora lá estão.
Para acabar tem razão o colega quando nos manda ler os comunicados para perceber o trabalho dos actuais dirigentes da ASFIC/PJ. Pelo tamanho que tem os comunicados devem dar mesmo muito trabalho a escrever. Mas fora isso o colega não consegue apontar uma unica conquista que seja desta direcção sindical. Pode ser que a consigam com um juiz desembargador como DN. Até podia ser aquele de Bragança que foi agora suspenso e que apontou uma pistola ao irmão. Pelo menos já nos mostrou que sabe empunahr uma arma, coisa que alguns dirigentes da ASFIC do Porto, por estarem há tanto tempo afastados da investigação criminal, já nem devem saber fazer.
Concordo com o que o Tripeiro escreveu e espero que os nossos dirigentes sindicais também o leiam. Revela muita sensatez nomeadamente quando diz que só nos resta a via negocial para conseguir ainda obter alguns resultados. Só lamento que o colega não tenha aparecido mais cedo para convencer a ASFIC a suspender a greve muito mais cedo do que aquilo que fez. A verdade é que fomos todos atrás da ASFIC para a manifestação e fizemos greve durante oito meses sem grandes resultados. Acho que a direccção da ASFIC foi um bocado ingénua quando acreditou que quando já nos estavam a cortar no vencimento o governo nos ia dar algum daquele a que temos direito. E agora começar a negociar quando o pais está como está e quando já úsámos as nossas armas mais fortes sem resultados não me parece grande estratégia. E para manifestações e greves já não há assim tantos que queiram dar. Um abraço para o "investigador criminal" quem quer que ele seja. Bem haja pelo bem que (também) está a fazer pela nossa Judite com este blog.
O Alfacinha.
Boa noite,
Continuo a defender que está na hora de se acabar com guerras, guerrinhas, quintas e quintinhas a Policia Judiciária é uma casa só, precisa de todos. A PJ não existia sem inspetores, isso é uma verdade, mas também não existia sem o Pessoal de Apoio, do mesmo modo que a Escola não existia sem alunos ou sem professores. Devemos todos unir esforços para que todos façam parte de um Corpo único onde cada um se empenha nas suas funções mas todos com a mesma finalidade sermos os melhores dos melhores, este clima de guerrilha só leva que a GNR e agora a PSP nos ultrapasse e a continuarmos assim não tarda “vamos” passar a investigar roubo de galinhas e de chocolates nos hipermercados.
Cada um na sua carreira, cada um na sua função, mas todos juntos no mesmo objetivo.
A judite está em grande...Com a detenção do Duarte Lima, são estes casos que nos tornam maiores e melhor pilícia.
Viva a Polícia Judiciária.
No caso BPN a PJ está a demonstrar porque é um Corpo Superior de Polícia..
Também é destas coisas boas que se faz este blog.
Obrigado.
Concordo que em tempos houve dirigentes da ASFIC/PJ que contribuíram para a imagem da PJ.
Consigo lembrar-me do Sérgio Vieira...que é feito dele?
Lembro-me do Manuel Carvalho...acho que esteve numa equipa especial dum DIAP qalquer. Lembro do Almeida Rodrigues que há uns anos partiu a ASFIC/PJ por causa do seu egocentrismo.
Recordo o Manuel Rodrigues enquanto Assessor de um qualquer DN da PJ; ou então enquanto lacaio duns Procuradores do DIAP ou DCIAP; ou então porque recentemente "enterrou uma fonte anónima"; e também recordo o Carlos Anjos enquanto presidente de uns procuradores e juízes numa comissão qualquer...
Observo com atenção o Garcia, o Mário, o Rui, o Veiga, o Miguel e o Paiva só para os ver assumir as funções de Assessor, special team ou dirigentes de outra coisa qualquer que não a ASFIC/PJ...
Coitadinho do corcodiiiiiiiiilo...
Fizeram-lhe muito mal... foi?
Dundee.
Vou assistindo ao que por aqui se comenta e começo a perceber melhor o que diz o Miguel - leiam-no bem: os "descarados prosélitos" vão aparecendo por todo o lado... até nos blogs.
Este chefe, que por aqui "planta" é facilmente identificável, não só pelo discurso, mas também pelas típicas e recorrentes expressões político-discursivas circulares, deve pensar que andamos todos a "papar laranjas" ou a concorrer às eleições autárquicas lá da terrinha.
O meu amigo tenha juízinho... é muito chavalinho para tamanha sela...e cair do cavalo pode ser traumatizante.
No Porto já não se fala de outro assunto que não seja assistir em camarote à criação da alternativa que anuncia. Já foi comido há bué...Seu Catraio Laparoto.
Ferrinhos e pandeiretas toca quem tem "mãozinhas", guitarra toca quem sabe. Assuma o que escreve, ou os "tomates" por esses lados já não são "fruta" da época?
EGITANENSE.
Caro colega das 12:46 de 16/Nov, bamos lá a ber se eu percebi:
1. O trabalho numa Brigada de Análise de Informação não é para polícias, porque não é investigação criminal.
2. Um polícia que não faz uso da arma e trabalha com informação, não pode ser um bom sindicalista.
3. De onde resulta que um bom sindicalista tem que ser um polícia que sabe empunhar a arma e não faz análise de informação.
4. Os dirigentes sindicais do Norte, nomeadamente os da DRNorte, mandatados para defender os interesses dos associados, que não esmorecem nem baixam os braços e desenvolvem a actividade sindical com a aprovação da maioria dos associados que representam, são provocadores de clivagens Norte/Sul.
5. O Presidente da DRNorte, que pela sua qualidade tem assento no Plenário Nacional, consegue com o seu voto, que vale um dezassete avos dos votos totais, influenciar o resultado da votação, e assim criar clivagens Norte/Sul.
6. O confronto de ideias, a postura diferenciada perante a actividade sindical activa e a busca de alternativas, faz-se através do ataque às pessoa e aos profissionais, tal qual o DN fez.
7. O reconhecimento que a ASFIC/PJ vem obtendo, bem patente em vários artigos da revista MO4, nomeadamente junto dos sindicatos das nossas congéneres europeias e mesmo da PSP e GNR (recordo aqui o testemunho de um colega acerca do comentário de um PSP quanto ao papel da ASFIC na unificação já planeada), de nada vale face ao reconhecimento que a PJ granjeia.
8. As anteriores direcções, do Manuel Carvalho, do Sérgio Vieira, do Manuel Rodrigues, do Carlos Anjos, que tantas críticas mereceram por não fazerem comunicados, conseguiram enormes vitórias face à actual, até porque esta luta pelo pagamento do trabalho extraordinário só começou com a actual direcção.
Quanto ao Pinto da Costa, e não querendo transformar este blog num pleito clubista, assinalo apenas a resposta pronta, frontal e incómoda, tão típica das “gentes do Porto”. Pessoalmente, admiro mais Agostinho da Silva e D. António Ferreira Gomes, portuenses que são símbolos da luta pela liberdade e usaram a palavra como arma.
Citando Almeida Garrett, outro grande portuense, “trocamos o v pelo b, mas não trocamos a independência pela subserviência”.
Saudações sindicais
O Tripeiro
Caro colega Alfacinha
Não sendo eu sindicalista, entendo que os sindicatos só devem partir para a greve quando se mostra esgotada a via negocial. Ora, no nosso caso, muitos bateram e continuam a bater palmas ao DN, por ser da casa e porque acreditavam que o mesmo iria ser um bom intermediário entre a ASFIC e a tutela.
Tarde se percebeu que apenas andou a engodar os nossos representantes, que acabou por fazer uma proposta indecente para o aumento do valor/hora extraordinária, fazendo uso disso na comunicação social e que ainda por cima descredibilizou a greve perante a tutela – “eles não aderem todos”, “eles desistem facilmente”, “eles vestem a camisola quando é preciso”.
E eu digo: “ele conhece bem a casa e sabe que isso é verdade”. Daí considerar que a greve não produz qualquer efeito, quando se pretende que a mesma sirva como forma de pressão para sentar a tutela à mesa das negociações.
Tutela que nem sequer se mostrou disponível para discutir o caderno reivindicativo, no qual, cientes das dificuldades financeiras do país, se propunha um plano de majoração do valor/hora bastante alargado no tempo.
Mas não esqueçamos que a greve foi decidida por maioria de associados reunidos em Assembleias Regionais, e que há regiões onde os associados são mais intransigentes nas cedências do que noutras, e que cabe ao Plenário Nacional decidir quando se deve suspender a luta.
Então, na minha opinião, como forma de pressão para sentar a tutela à mesa de negociações, ainda resta a via judicial. Como sabe, as decisões judiciais que já existem, demoraram e ainda não foram acatadas pela tutela. Mas a ASFIC também recorreu ao Conselho da Europa, cujas decisões são vinculativas para os Estados Membros e onde o contributo do CESP pode e é importante.
E resta-nos continuar a lutar. Não podemos exigir à tutela que negoceie, mas podemos continuar a lutar pelos nossos direitos, exigindo à Direcção que nos trate com o respeito que merecemos, recusando-nos a trabalhar fora do horário normal de trabalho, porque voluntário segundo as decisões já proferidas. A bola terá que ser colocada no campo deles.
E se tão bem jogam com a comunicação social, de que é exemplo o caso Duarte Lima, à ASFIC cabe fazer o mesmo, e dizer - trabalho voluntário, não obrigados.
Um abraço
O Tripeiro
Caros Alfacinha, embora compreenda o que quer dizer, mas acho que está um bocado mal informado. A ASFIC decidiu avançar para a greve e decidiu mante-la por que tinha informações seguras do ministro da justiça que essa era a forma de conseguir pressionar o Teixeira dos Santos a abrir os cordões à bolsa. E foi por acreditar no chefe de gabinete do Alberto Martins, muito amigo de um dos drigentes da ASFIC norte desde criança (são da mesma terra), que o nosso sindicato não desistiu da greve. No fim o que se conseguiu foi que a ASFIC não atacou o chefe do amigo e apontou as baterias para o DN. Em duas palavras, foram comidos. Espero que pelo menos tenam aprendido a não confiar em politicos, mesmo aqueles que são muito nossos amigos. Porque a luta continua.
Caro Egitanense, não sei a quem se refere no seu comentário mas a linguagem que utiliza parece-me própria de uma policia politica tipo KGB. Será que é alguma recordação de tempos de outras militâncias? Pensava que o centralismo democrático já tinha passado de moda. Caro Egitanense, a ASFIC sempre foi um sindicato democrático e os seus associados pessoas que acreditam com convicção na liberdade de opinião. Deixe-me dar-lhe um conselho: o tom de ameaça que utiliza no seu comentário não mete medo a ninguém e só revela o "desnorte" da actual direcção da ASFIC. Para quem sabe brincar tão bem com as palvras, se calhar porque tem tempo para isso, devia perceber que assim não vai a lado nenhum. Talvez como jornalista tenha melhor sorte.
FERRÃO
Caro Anónimo das 16:55. De facto, uma das características de alguns elementos da Asfic, é serem amigos de indivíduos muitos próximos do poder politico. Aqui em Lisboa, comentava-se que um elemento da Asfic, era amigo de um ministro e portanto devíamos manter uma postura low-profile que mais cedo ou mais tarde, levaríamos a água ao nosso moinho. Engano nosso. E assim sucessivamente, acenando com a cenoura ao burro, lá vamos caminhando, sendo certo que destino todos já sabemos qual é.
Esta é para o Ferrão(sinho)/ Chefinho que todos aqui no Porto já bem identificaram. Falas de amizades de alguns dirigentes da ASFIC; com que propósito omites as tuas amizades no Ministério da Justiça? E toda a informação que dizes ter sobre o que o Ministério vai fazer? Tu sabes mais do que a ASFIC porque tens lá quem te informe? Já pensaste em usar os teus conhecimentos no Ministério em prol do colectivo, ou será que o que te prometeram é demasiado pouco para dividir? Ó Chefe, o Sr. Chefe por acaso já deu conta ao seu querido amigo Almeida Rodrigues (amigo agora desde que o levou ao curso de chefes, porque no passado até processos disciplinares lhe moveu por mau comportamento, o chefinho referia-se a ele de outra forma) do que se fala sobre a viscosidade que lhe é conhecida? O dois juntos e temos "um lindo par de jarras" provincianas.
O Senhor bloger não está a fazer o que dizia e o que devia.
Este espaço não deve servir para ataques pessoais mas sim para discutir ideias.
Boa tarde
Nunca foi boa política confundir o debate sério com o insulto pessoal, apimentado com mentira torpe e mesquinha.
Compreendo que muitos "vermes" não tenham elevação intelectual que se permitam compreender que a crítica faz parte da interacção social e é apanágio na procura das melhores soluções.
Conheço muitos colegas que não se revêm na atitude hostil, guerrilheira e bota-abaxista de alguns elementos (felizmente poucos...) da ASFIC e como vão gerindo os destinos sindicais.
Na minha opinião é de todo censurável fulanizar a discussão em volta de alguns elementos que fazem parte do coletivo que é Polícia Judiciária.
Seria mais prudente e aconselhável que todos possamos contribuir com a nossa dinâmica para que a PJ saia reforçada deste momento menos positivo que atravessa sendo necessário que reforcemos o que nos une em detrimento do que nos separa.
Não vejamos inimigos em todas as esquinas porque ousam pensar diferente. Não nos deixeimos contaminar por ódios que apenas semeiam e campeiam guerras inúteis, estéreis e que apenas favorecem quem menos merece.
Conhecendo as personagens do Norte que aqui se fala posso afirmar que a insídia e as etiquetas só cabem a quem, cobardemente, as coloca sem perceber que este caminho apenas se semeia tempestades ao invés de colher a bonança.
Mantenham-se tranquilos e procurem a discussão evitando o disparate medonho e aviltante da idoneidade individual.
Peixeirada só na lota de Matosinhos, penso eu...
Instado por alguns comentadore, dizer apenas que há muitos comentário que são eliminados, outros há que fulanizando, mas que referindo factos (verdadeiros ou não, a réplica o dirá) merecem publicação para se perceber que - infelizmente muitas vezes - a Policia Judiciária, que deveria ser uma casa de justiça, é um feudo de pequenos ditadores e dos seu acólitos, e isso merece ser desmascarado, doa a quem doer. Quem não não gostar: ou come só as batatas, ou cria outro blog.
Caro anónimo das 12 e 28, era muito amigo ou era mesmo familiar, tipo primo? E com primos de um lado e amigos de infãncia do outro o que é que esta direcção da ASFIC consguiu? ZERO! E os socialistas? Esses conseguiram virar-nos uns contra os outros enquanto eles assobiavam para o ar como quem não tinha nada a ver com isto. Para quem escreve tão bem como alguns dos "anónimos" e "pseudónimos" que por aqui plantam comentários e artigos esperava-se menos ingenuidade à frente do nosso sindicato. Mas se calhar eu é que sou capaz de estar a ser ingénuo e há outras razões que a razão desconhece.
O Choco Frrito
Esta é para o Egitanense das 17 e 29, que tinha esperanças que já tivesse regressado às lides jornalisticas de onde nunca devia ter saido. Parece que ainda não percebeu, nem ele nem o seu amigo da logistica nem o outro que é unha com carne com o antigo chefe de gabinete do Alberto Martins, que o tom de ameaça´não mete medo a ninguém e que só serve para revelarem a sua verdadeira natureza anti-democrática. Porque é que não se limitam em debater ideias e insistem no ataque cego a quem, farto como muitos de nós de ver o prestigio da ASFIC a desmoronar-se a cada dia que passa, acredita que existem alternativas. Com estas atitudes só revelam medo e até são capazes de ter razão. Felizmente há cada vez mais de nós que acreditam que é necessário e possivel mudar e não é só no Porto e em Lisboa. Deixem-se de "ferroadas" e juntem-se ao debate. Este é o desafio que vos lanço, a bem da nossa PJ e da ASFIC. E, já agora, também a bem deste blog que é uma verdeira lufada de ar fresco num ambiente que já começava a cheirar muito a bafio.
Constato sem grande surpresa que os dirigentes da ASFIC/Porto já não estão apenas em guerra com Lisboa mas que essa guerra também já chegou dentro da própria diretoria. Não quero tomar partido por ninguém mas parece-me que o que começa a ficar claro para toda a gente é que tal maneira de se ser sindicalista, aos berros com os colegas mas a falar pianinho com a anterior e com a atual tutela, não nos leva a lado nenhum. Não é por acaso que na ultima assembleia regional em Lisboa estiveram menos de vinte colegas presentes. Era bom que o Carlos Garcia, que acho que já percebeu a armadilha que os seus amigos lá de cima lhe andaram a montar com a ajuda do chefe de gabinete do Alberto Martins, ainda fosse a tempo de por ordem na ASFIC e se assumisse verdadeiramente como o seu presidente de fato e de direito.
O CACILHEIRO
"não reconheço sequer o direito a qualquer administrativo, seja ele operário não qualificado ou chefe de área, de criticar qualquer dirigente da associação sindical da qual não é associado."
Na vida democrática todos devemos e podemos comentar desde que exista respeito e objectividade... o corporativismo nem sempre é salutar... ou não se poderia criticar poderes instituídos por não ser-mos militantes de partidos etc., etc..
hoje falo eu..
Eu gosto desta polícia judiciária, é nela que me revejo...
1.- Cada macaquinho no seu galhinho...
2.º Investigadores para investigar;
3.º Administrativos para coadjuvar;
4.º Seuranças para segurar...
5.º Motoristas para conduzir....
6.- Procuradores para representar o estado e acusar ou arquivar..
7.º Juízes para julgar...
8.- Esta ASFIC para acabar, esta estória do negociar já a ouvi quando foi do EURO e fomos enganados....
9.- Não temos sindicalistas à altura e vejam esta da greve geral não se assumiram....
10.- A PJ está a passar um tempo de ouro, quanto às viaturas como não é para uso pesoal e famikiar até podem 300.000 km o que interessa é oferecerem segurança e têm.
11.- Temos uma boa instituição que nós próprios andamos a destruir.
12.º Envergonhem-se e trabalhem..
13.º e Façam comentários fora da hora de expediente pois durante esse tempo temos que combater o crime..
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