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domingo, 29 de janeiro de 2012

Esclarecimentos

Mais uma opinião que vale um post:

Contrariamente ao que o autor do texto (José Braz) refere, a regra da relação entre OPCs é a da cooperação e não a excepção. Não se deve falar daquilo que não se sabe e não se vivencia ou vivenciou. O problema da PJ, que é mesmo muito grave e que leva a opiniões como esta, é que as classes dirigentes e os chamados funcionários superiores da hierarquia não fazem a minima ideia do trabalho que os funcionários da base desenvolvem, nem como o desenvolvem, limitam-se a ir à Policia para simplesmente estar lá e assegurar assim as mordomias de que auferem. Dai que quando são confrontados com noticias de que outros OPC fizeram um excelente trabalho em áreas da competência da PJ, se apressem a denunciar alegados atropelos de competências para desvalorizar esses trabalhos e concomitantemente esconder o seu real e completo alheamento no local de trabalho. Na verdade, se sempre que tal ocorresse fossem chamados a pronunciar-se e responsabilizados por não terem nenhum plano estratégico de combate para a área, talvez a situação se resolvesse, o que já perdi a esperança de que alguma vez ocorra. É que enquanto os Inspectores quiserem continuar a fazer não só o trabalho deles como o que compete aos outros, tudo vai rolando. O problema vai ser quando esses Inspectores se contarem pelos dedos duma mão. Ai o argumento dos atropelos de competência vão ser tantos que já não vão vingar. Em suma, há que repor a verdade, um Inspector, aquele que não se limita a estar no seu local de trabalho mas que vedadeiramente trabalha e produz, sabe bem que a cooperação é a regra. Os Dirigentes e ex-Dirigentes deverão é abster-se de torpedear a Opinião Pública com artigos como este, que apenas desviam as atenções dos verdadeiros problemas da PJ, os quais eles conhecem bem e, por interesses meramente pessoais e corporativistas, nunca resolveram, nem tentam resolver. No dia em que o trabalho de investigação for verdadeiramente melhor distribuido por todas as categorias e o modelo de investigação for alterado, talvez a eficácia da PJ mude e os outros OPC não tenham necessidade de ter de combater o crime da competência desta. Aliás, confesso que me custa muito a entender que aqueles que não cumprem minimamente o disposto na LOPJ em sede de definição de competências funcionais, sejam precisamente os mesmos que se insurjem contra os outros OPC e o MP e os acusam de não cumprir a LOIC sempre que fazem trabalhos da área de competência investigatória da PJ. Os outros têm de cumprir a Lei, mas nós não. Parece que, afinal, o conceito e verdadeiro significado de Hipocrisia não está bem adquirido. O Esclarecido

20 comentários:

Anónimo disse...

Li o post e, sinceramente, não consigo compreender nada do que o seu autor quis transmitir. Nada.
Se há pessoa que sempre esteve próximo das investigações, por vezes até excessivamente, foi José Bráz.
A sua opinião é verdadeira e muito bem documentada.
Há gente na PJ que vive com demasiados fantasmas.

Anónimo disse...

Caro Esclarecido, pelas suas lindas palavras depreendi que é um dos tais que apenas vai à Base para justificar as mordomias, pois de outra forma não escrevia as barbaridades que escreveu, desculpe a redundância. O sr. esclarecido não deve andar a trabalhar na rua à seculos, pois caso contrário, saberia que os outros OPC's tem ordens directas para não passarem(oficialmente) informação a esta JOTA. O que ainda nos vai safando, felizmente, é alguns elementos dos outros OPC's saberem que todos trabalhamos para o mesmo, ou seja, segurança e bem estar das populações.
Caro Esclarecido, penso que já tem idade para ter os "olhinhos bem abertos", desculpe-me a franqueza, mas tenho que concordar com o comentário do anónimo das 17:31, há que expurgar os seus fantasmas, tal como o Pedro Abrunhosa (...quem me leva os meus fantasmas...)

Anónimo disse...

" Não se deve falar daquilo que não se sabe e não se vivencia ou vivenciou" ... Não conheço o autor deste post mas tenho certeza que não sabe nem vivenciou a investigação criminal ou a cooperação policial um terço daquilo que José Braz sabe ou vivenciou.. Este post é um sacrilégio e quem o escreveu não anda por cá ..

Anónimo disse...

O Esclarecido faz alusão à actual situação da P.J. de forma muito clara, obviamente, só não vê quem não quer, ou quem, por limitações várias, não consegue.
O que dizer das obrigações decorrentes da LOPJ, as quais incumbem ao I.C.`s e Coordenadores as funções de delineação da estratégia e a determinação das diligências a efectuar no âmbito de uma investigação, as quais nenhum dos citados cumprem?
Qual a utilidade dos mesmos numa investigação?
O que justifica que os mesmos aufiram os respetivos salários sem que nada produzam?
Porque motivo, têm telemóvel pago pelo erário público e se fazem transportar, por motivos pessoais, em viaturas da polícia?
Isto, nem a ASFIC nem ninguém denúncia.
Tem por isso toda a razão o Esclarecido no seu post.
Porque tal como o José Braz, outros há, que tentam passar a ideia para o normal do cidadão que são eles os responsáveis pelo sucessos de certas investigações.
O actual sucesso da PJ deve-se em exclusivo pelo que é produzido, a solo, pelos Inspectores.
O resto do pessoal de Investigação Criminal já demonstrou a sua inutilidade, uma vez que, não obstante não cumprirem as suas obrigações legais, decorrentes do seu contrato de trabalho, a sua incapacidade é suprida pela categoria dos Inspectores, ainda que de acordo com a LOPJ, estes sejam reconduzidos a um papel de meros "executores" de tarefas superiormente determinadas.

Anónimo disse...

Caro anónimo de dia 30 de Janeiro de 2012 pelas 15:54,.
A semelhança de V. Ex. também sou Inspector, não sou ao contrário de V. Ex. um Inspector-Solo. Enquanto Inspector cumpro as minhas funções e de seguida submeto o que "deslindei", com a ajuda preciosa dos elementos da minha brigada, a quem de direito, seja ele IC, CIC, CSIC, AIC, Director o que seja, para eles determinarem o que bem entenderem. Há uma questão que todos nós temos que reter, não cabe aos CIC, CSIC e AIC realizarem o despacho de acusação ou de arquivamento, isso cabe a outros senhores, alguns deles, esses sim, demasiado bem pagos. Neste comentário assim como outros do genero, em que "descascam" nos IC, CIC, CSIC, AIC e outros, de que apenas servem para colocar carimbos e trazer o correio para as secretárias, cheira-me a algum RESSABIAMENTO por qualquer coisa.

Uma última nota:
"...a sua incapacidade é suprida pela categoria dos Inspectores...", não me diga, que V. Ex., Inspector-Solo é o suprasumo da PJ e substitui um qualquer elemento da Investigação com funções de Autoridade de Policia Criminal e procede a detenções fora de flagrante.

Anónimo disse...

O anónimo ou anónima das 15:54 de 30 de Janeiro acertou mesmo na muche. Bravo. Costuma-se dizer que quem fala assim não é gago. Não há dúvida nenhuma de que tem toda a razão.
Mas alguns têm mesmo dificuldade em entender onde vivem. Fazem lembrar um velhote que passou uma novela inteira a chafurdar no bedume convicto de que estava a produzir ouro. Durante meses o coitado do velhote propagandeou com uma hostilidade de quem sabia tudo "estrume de vaca dá ouro". Acontece que o velho morreu, consequentemente a novela acabou e ninguém conhecedor de metais preciosos ou com olfato minimamente apurado comprou aquele ouro. Porque terá sido? Um Policia pode ser tudo de bom e de mau, menos ingénuo.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 22:01;
Quando referi que o sucesso das investigações decorriam do trabalho a solo dos Inspectores, como é óbvio, incluía os demais Inspectores que compõem a minha brigada.
Ao referir que submete à apreciação superior o resultado de uma investigação que "deslindou",diga-nos, se conseguir, o que acrescentam esses senhores?
O que determinaram em processos que tenha "deslindado"?
Naqueles em que a minha brigada investigou, posso-lhe adiantar que nada, zero.
Não compare, por favor, IC, CIC, CSIC, AIC e Directores, com Magistrados do M.P., isso, é no mínimo, ofensivo. Não pode comparar o que não é comparável. Ainda para mais, porque estes sim, lidam com o Direito, não são meros aprendizes, e por sinal, muito maus.
Os Magistrados do MP, quando as investigações conduzidas pelos OPC não permitem a identificação dos autores, ou, quando o fazem, não possibilitam a sua sustentação em sede de audiência de julgamento, estes, têm o dever de arquivarem o Inquérito. Não sabia disso?
Por outro lado, havendo indícios suficientes, os Magistrados do MP deduzem acusação.
O que fazem os IC, CIC, CSIC, AIC e Directores, nos Inquéritos? NADA. ZERO.
Esta, infelizmente, é a verdade.
Só um incapaz, ou inepto, não consegue percecionar esta realidade.
Refere ainda que, fora de flagrante delito, aí, sim, os IC ou os CIC,demonstram a sua utilidade, ao emitirem Mandados de Detenção. Esquece-se no entanto, que só é possível deter alguém fora de flagrante delito se, estiverem reunidos os respectivos pressupostos, e houver indícios suficientes de prova carreados para os autos. Escusado será referir, que quem faz todo esse trabalho é o Inspector.
Essa, será a única tarefa, a par do vencimento, que os IC e CIC não "delegam" nos Inspectores.
Por último, estranho que não comente o facto destes "senhores", utilizarem indevidamente bens colocados à disposição da Polícia, para a prossecução das suas atribuições (telemóveis e viaturas), para uso particular. Isso não o choca?
Não acha que a retribuição que auferem não é condizente com a utilidade das tarefas que executam?
Quanto a isso, penso que para ninguém, não subsistem dúvidas.
Tenho ainda a impressão que quando refere que pertence à carreira de Inspector, não estará equivocado? Será que é Inspector dos Bombeiros?
Assim sendo, meu caro, está no fórum errado.

Anónimo disse...

Caro Anónimo das 14h45
O seu post é o retrato lamentável da actual situação da PJ. Todos contra todos atá ao destino final... Se olhasse para o quadro geral das várias categorias talvez não encontrasse especiais motivos para considerar que todos os inspectores são bons e tudo o resto nada faz. A sua avaliação quanto aos conhecimentos jurídicos demonstra isso mesmo: para quê as chefias se um Inspector é capaz de saber mais e fazer mais e melhor? A verdade é que são necessárias provas de avaliação para atingir os lugares. Quando lá chegar e se chegar então poderá fazer a diferença já que ao longo destes anos todos ainda ninguém conseguiu. Boa sorte

Anónimo disse...

Caro anónimo do dia 31 de Janeiro de 2012 14:45.
Infelizmente para si, não pertenço ao corpo de bombeiros, no enatanto, tenho muito respeito por tais profissionais.
Quanto à minha não referencia da má utilização dos meios colocados à disposição da Polícia, creio que tanto eu como V. Ex. estamos de acordo, não há muito mais a dizer. Mas diga-me, já fez alguma coisa contra essa situação, designadamente, participar dessa situação à categoria que V- Exc. tanto anseia, ao MP. obviamente identificando-se (só para não ser anónima) e apontando os individuos que mau uso dão a tais meios. Julgo que nunca o fez, à semelhança de todos nós. Mas fica bem vir aqui para o forum falar sobre o tema.
Sobre a questão do que acrescentam as APC aos inqueritos quando a eles submetidos, não me diz respeito, pois interessa-me mais o trabalho desenvolvido com a minha brigada, do que propriamente andar constantemente nos gabinetes dos que tem de "despachar".

Anónimo disse...

Não sendo meu costume comentar artigos de blogs, vejo-me forçado a quebrar essa regra para reparar aquilo que na minha modesta opinião é uma injustiça. É que quando se fala dos méritos do dr. José Braz muitos ignoram ou esquecem propositadamente que muitos dos seus êxitos enquanto diretor de Lisboa se ficaram dever ao seu sbdiretorm dr. Vitor Alexandre. De fato, o dr. Vitor Alexandre, com a descrição que o caracteriza, lá foi fazendo o trabalho de formiguinha que permitiu a conclusão com êxito de muitas investigações. Para já não falar da importãncia que tem para a PJ a excelente relação que tem com o dr. Carlos Alexandre e que só não é valorizada por quem não tiver boas intenções. O dominio que ambos têm do universo das informações tem-se revelado de importãncia crucial em muitas investigações, especialmente algumas que mexem com os poderes instalados. Sem querer tirar importância ao dr. José Braz, com este comentário apenas pretendo repor alguma justiça. E também sem querer lançar nenhuma candidatura (não tenho nenhuma aspiração a politico) mas acho que seria excelente para a Justiça que o governo escolhesse o dr. Vitor Alexandre para diretor da PJ e o dr. Carlos Alexandre para PGR. Isto se os "poderes instalados" deixarem, é claro.

Um Abraço a todos os Colegas.

Anónimo disse...

Caro colega anónimo das 12:36, ou melhor meu caro sr. Subdirector Vítor Alexandre, relativamente ao sr. Juiz de direito Carlos Alexandre, seu ilustre primo, não poderei me pronunciar, uma vez que apenas começo o seu trabalho através da comunicação social. No entanto parece ser um homem de grande coragem, que poderia vir a ser útil na direcção de uma qualquer instituição da justiça.

Agora relativavente a v ex, permita-me discordar em absoluto. Abstenho-me de efectuar aqui comentários sobre a sua gestão/ direcção ao longos destes anos uma vez que estamos perante um blog publico e há criticas que, por poderem ser demasiado corrosivos, devem manter-se no foro privado da instituição.

Anónimo disse...

Caro Anónimo das 21:45 de 29 de Janeiro.
Depreendi do seu comentário que se tem em conta dum grande investigador, pois, sem me conhecer de lado nenhum, conseguiu logo depreender o tipo de investigador que eu sou, e tudo apenas pelo meu breve comentário que o Bloguer, certamente por o ter considerado mau e desinteressante, decidiu publicar como post.
Vejamos então a sua grande perspicácia e as consequentes constatações absolutas:
Quanto à primeira, lamento desiludi-lo, mas como Inspector que sou, não consigo vislumbrar quais as mordomias que mantenho por apenas ir à Base. Talvez me possa elucidar com a sua autoproclamada grande perspicácia. É que eu, para chegar a ela, à Base, tenho de acordar 3 horas e meia antes das 9 horas e apanhar três transportes públicos. Sim, porque eu gosto de ir já com o pequeno-almoço tomado, para às 9 horas estar já na minha secretária pronto a trabalhar em vez de ir para uma das pastelarias da frente a conversar sobre banalidades durante hora e meia e acenar para os colegas que entretanto vão chegando. Portanto, quer acredite quer não, pouco me importa, a sua primeira constatação falhou.
Quanto à segunda, que relembro é: “O sr. esclarecido não deve andar a trabalhar na rua à séculos”, porque reparei que não é lapso de teclado, devo dizer-lhe, antes de mais, que apesar de nos encontrar-mos em período de cortes orçamentais, o “h” quando seguido de “á” é ainda gratuito se for colocado antes da palavra “séculos”. No que tange ao conteúdo do que pretendia dizer, mais uma vez, lamento desiludi-lo mas necessito muito de deslocações ao exterior, pois trabalho numa área em que, regra geral, os autores, inicialmente desconhecidos, quando são identificados não comparecem se lhes enviar um aviso postal de convocação. Além disso, nessa área, também tem de se recolher muita prova no exterior, por vezes também faço buscas e vigilâncias. Nessa área também contacto muito com os outros OPC, de tal maneira que até sei que são eles que nos chamam amigavelmente de JOTA, por isso, quer acredite quer não, pouco me importa, sei bem que esse seu argumento de que eles têm ordens directas para não passarem (oficialmente) informação à PJ é um boato que já circula há pelo menos 5 anos. Nunca tive qualquer problema em recolher informação junto dos outros OPC e não me acho com qualidades de tal forma excepcionais que os leve a beneficiarem-me em detrimento dos restantes colegas da JOTA. Essas qualidades excepcionais só estão ao alcance de alguns, entre os quais certamente o colega, mas lamento dizer-lhe, a sua segunda constatação também falhou.
Quanto à terceira: “Caro Esclarecido, penso que já tem idade para ter os olhinhos bem abertos", sou forçado a reconhecer a sua perspicácia, pois, realmente já tenho os olhos abertos há, e não “à”, bastante tempo, não sei é se, ainda assim, os consigo ter tão abertos quanto o colega, porém, penso que a comparação dos conteúdos dos nossos comentários responderá a essa questão.
Por último, devo dizer-lhe que de fantasmas não percebo nada, porém confesso que gosto muito quer da música quer do carácter e personalidade do Pedro Abrunhosa.
Como vê, desta vez, parece que, afinal, não foi assim tão bom investigador. Porém, não é nada de preocupante, pois estou certo que a sua grande perspicácia e espírito de missão está em ver quais são os elementos dos outros OPC que podem dar-lhe a informação que necessita apesar de terem ordens expressas dos superiores em sentido contrário.
E eu é que tenho de abrir os olhos e “expurgar fantasmas”!!!!
O Esclarecido

Investigador criminal disse...

Tenho permitido alguma " abrangência" nas contestações, réplicas e tréplicas quer ao autor do artigo quer a quem lhe tem respondido, contudo estamos a chegar às portas do deserto de ideias e comentários de indole pessoal , quase ofensivo que não irei permitir. Dito isto dizer que, efectivamente as zonas de " fricção" entre OPCs são reduzidas a alguns processos em Lisboa - alguns "mediáticos" - e 2 ou 3 pelo resto do país. Dizer também que a cooperação institucional existe, a maior parte das vezes - como bem aponta o esclarecido - por "pontes" pessoais, isto é, contactos que os Inspectores têm junto da PSP/GNR que lhes permite obter informações .

Anónimo disse...

Meus amigos,
dizer que o Sub-director Vitor Alexandre tem feito um grande trabalho só pode ser piada! Para além de duas ou três perseguições pessoais, o que fez ele? NADA.
Que ilações retirou da situação da dupla que roubava e sequestrava que foram presos pela PSP? NADA (ele e CSIC responsável pela área). Não utilizem este blog para campanhas sórdidas...

Agua benta disse...

Como e que alguem da uma aula de ha com ou sem h, se uma linha antes escreve encontrar-mos. Parece que a 4 classe antiga ainda faz muita falta!... Ja agora, ja ouviu falar da conjugacao perifrastica e pronominal reflexa.
E por favor nao escrevam brasileirismos, do genero: vivenciar ou prazeroso. Breve estamos a escrever aterrizar.
P.S. A minha Maquina nao consegue acentuar as palavras.
Obrigado. Assina, o pouca agua benta.

Anónimo disse...

Para o anónimo de 29 de Janeiro de 2012 - 17:31;
Quando refere "Se há pessoa que sempre esteve próximo das investigações, por vezes até excessivamente, foi José Bráz.", o que quer significar com isto?
Eu vivo próximo de um tribunal, no entanto, nunca deduzi a acusação, ou julguei nenhum inquérito.
Dito por outras palavras, contributo ZERO. É disto que aqui se trata.
Assumam, de uma vez por todas, que os dirigentes da PJ são uns perfeitos inúteis, relativamente às investigações a esta delegadas.
Até porque TODOS os inspetores já o sabem.
Quanto a mim, nesta fase de graves dificuldades económicas que o país atravessa, eram todos remetidos para a MOBILIDADE.

Investigador criminal disse...

Mais um vez, e após eliminar alguns comentários afirmou que este Blog não serve para "lançar" candidaturas a Director Nacional. Pouco interessa o nome A ou B, mas desde já afirmo que mal estará a PJ se for nomeado um dos " alinhados" do sistema, ou seja alguém que já é Dirigente da casa e a quem não se conhece uma única ideia para mudar a organização da mesma (para isso fiquem os que cá estão, que se poupa nas cadeiras e cortinados).
O que importa- e é para isso que este blog serve, ou melhor foi criado - é discutir o que a CASA precisa para cumprir a sua missão, porque, desengane-se quem assim pensa, só por mudar os nomes não se muda a instituição, ou numa versão mais vernácula da coisa (e lembrando um slogan político de há uns anos) não basta mudar as moscas.
Dizer também que com já foi profusamente afirmado neste Blog, o actualmente DN é parte do problema e nunca quis ser parte da solução.

Anónimo disse...

Caro Investigador Criminal vejo que continua a insistir na necessidade de mudanças na nossa casa mas também não posso deixar de reparar que, não nos diz em que sentido. Ou será que acha que a mudança vale apenas pela mudança? Já á alguns posts atrás alguém o desafiava a revelar as suas ideias para a PJ e ficou sem resposta. Se assim é vou também continuar a ser daqueles que acha que também o colega, apesar do mérito que lhe reconheço por ter criado e por administrar este blog, está mas é interessado na dança das cadeiras. Até me atrevia a dizer que se calhar até aspira a um lugar de maior destaque embora acredite que não o de DN. Esse penso que o deseja para alguém que lhe é próximo, se calhar até familiarmente próximo e com fama de "desalinhado". Pelo menos é o que se vai comentando pelos corredores e pelas secções. Talvez não seja assim e por isso tenho a expetativa não só de que não censure este comentário como também que me desminta e até quem sabe nos esclareça de uma vez por todas sobre o seu projeto de mudança para a PJ.

E como já dizia o outro, há os maçons e há os de Mação.

Abraço cordial.

O Sempre Atento

Investigador criminal disse...

Caro sempre atento

"nas costas dos outros vejo as minhas".....
Não sou familiar, nem da mesma loja, centro comercial ou outro de qualquer potencial DN.
Uma coisa tem razão: AR não é o único problema da PJ e mudá-lo qual peça de xadrez não resolve o problema da PJ. Mas fazer como a avestruz também não resolve nada.
Quanto às soluções, vá consultando o blog....

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o anónimo de 3 de Fevereiro. A Mobilidade seria uma solução muitissimo boa a dar não só aos dirigentes, como a todos os CIC, CSIC e AIC da PJ. É claro que seria injusto para aqueles 5% deles que trabalham e são dignos da profissão que exercem. Porém, mesmo esses, teriam de compreender a situação e pedir responsabilidades à esmagadora maioria dos seus colegas preguiçosos que os tinham levado a essa solução. É que em lado nenhum, muito menos na PJ, a excepção pode significar a regra. O mesmo será dizer que a meia dúzia de CIC, CSIC e AIC que exercem condigna/ as suas funções ficam completamente ofuscados pelo absentismo da esmagadora maioria dos outros. O País, na situação em que se encontra, não se pode dar ao luxo de continuar a suportar os custos da manutenção destes "funcionários" improdutivos que, ainda por cima, exponenciam bastante o valor desse custo com a utilização de viaturas e telefones ditos de serviço.

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