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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Um fraco rei........mais um comentário que vale um post

O Director Nacional é a função mais importante da P.J.. Negar este facto e passar também o opóbrio dos insucessos ou ineficiências da casa para a classe dos inspectores, é tão somente sobrecarregá-los com mais uma responsabilidade, a somar a quase todas as outras. Dou um exemplo simples do que quero dizer: há uns anos atrás, um prezado cidadão resolveu queixar-se ao DN da forma pouco deferencial como foi tratado na P.J.. O DN, pela importância do cidadão, leu a sua missiva, e antes que aquilo lhe queimasse as mãos, atirou-a para o Director do departamento. Este, seguindo o exemplo superior, remeteu para o Coordenador, que idem, chutou para o Chefe, e este, claro, endossou ao Inspector que tinha sido o único deles todos a trabalhar verdadeiramente na situação e que tinha procurado fazer alguma coisa. O que respondeu o colega? A trivialidade do costume (ainda que verdadeira)- não foi dado tratamento especial ao cidadão, e o seu processo é igual ao de tantos outros. A resposta, de tão breve e certeira, poderia ter sido dada por qualquer um dos outros elementos da hierarquia. Mas estes limitaram-se a imitar o comportamento daquele que é visto como a pessoa/exemplo a seguir - sim, o DN, não o Inspector. Agora imaginemos que o DN, mal tivesse recebido a carta, e pelo seu próprio punho, tivesse dado a merecida resposta, e demonstrado assim que confiava no seu pessoal até prova em contrário. Teria dado o exemplo ansiado e, certamente, teria contribuído para o espírito de corpo em que todos trabalham por objectivos comuns. O exemplo, por mais voltas que se dê, vem de cima...um Inspector incompetente representa-se a ele próprio, um Director fraco representa a instituição!

22 comentários:

Anónimo disse...

"Agora imaginemos que o DN, mal tivesse recebido a carta, e pelo seu próprio punho, tivesse dado a merecida resposta, e demonstrado assim que confiava no seu pessoal até prova em contrário."

Ora explique lá o colega:
1. Como é que o DN respondia a algo que não conhecia.

E, mesmo assim, depois de dar a "merecida resposta", como deveria depois fazer para demonstrar confiança no seu pessoal:
1. Fazia sair a resposta(?) em OS;
2. Fazia-o em entervista individual ao Inspector...

Enfim, mais do mesmo: é-se preso por ter e por não ter.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o nosso colega blogger e era altura de termos um DN novamente forte, que tivesse coragem para enfrentar o poder politico e os outros poderes que tanto mal fazem á nossa PJ. Lembrem-se de anteriores diretores nacionais como o Adelino Salvado, o Santos Cabral e o Alipio Ribeiro, só para falar dos ultimos três, que foram homens de grande coragem que não tinham medo em dizer o que lhes ia pela alma e que por isso deixaram muitas saudades na casa. É por isso que não percebo colegas como o IC Lico que veio para um jornal dizer que esta direção nacional era das melhores que se lembrava. Que seja substituida depressa é também o meu apelo e parece-me que o juiz Carlos Alexandre é uma boa escolha porque, como o Dr. Vitor Alexandre, é um home de grande coragem e que não tem medo de dar sempre a cara pelo que acredita sem medo de perder o lugar. É de homens assim que a PJ precisa.

Anónimo disse...

Alípio Ribeiro um grande ex-director nacional?
É piada de mau gosto? sinceramente...

Anónimo disse...

"O Director Nacional é a função mais importante da P.J."..., logo, a Ministra da Justiça decidiu reconduzir o Dr. Almeida Rodrigues e a sua equipa.
Qual será a reacção da ASFIC e do "radical" do Miguel (já que o Garcia pouco manda!).

Anónimo disse...

Já Começo a desconfiar que o caro amigo que fala tanto no Exmo Senhor CSIC Vítor Alexandre como homem de grande coragem e grande decisor só pode ser o próprio, ou então alguém a seu pedido...:)

Vamos ser sérios e falar de coisas sérias...

Lobo Mau disse...

Alipo Ribeiro!!!!! por amor de DEUS anónimo das 13.01, deves ser algum lambe-b..., dsesculpa, acessor de direcção.

Anónimo disse...

Concordo inteiramente com o anónimo das 13:01. O juiz Carlos Alexandre, com a ajuda do primo, seria um DN tão bom como o Alipio Ribeiro.

Já agora, grande entrevista do colega Lico no jornal i de ontem. Foram homens como ele que fizeram a PJ grande e não os Migueis, Garcias e companhia limitada. A direção da ASFIC e alguns dirigentes da PJ que andam para aí a fazer-se amigos de todos para ver se lhes cai alguma coisa no prato deviam era ter vergonha na cara e pintá-la de preto pelo mal que andam a fazer à nossa casa.

Viva a PJ.

Anónimo disse...

Parece que Almeida Rodrigues vai ser reconduzido....assim anda o país.

Anónimo disse...

Tou plenamente de acordo com o anónimo das 23:17. Os elogios ao Carlos Alexandre e ao CSIC V.A., por tão ridiculos que são, só podem partir do segundo. Só falta alguém lançar o boato de que um assessor da Ministra viu os comentários deste Blog e ficou deveras sensibilizado com as competências dos mesmos. De tal forma que está a tentar convencê-la a nomeá-los. Seria uma dupla imbativel. Com eles é que a PJ vai definitivamente tomar rumo e vão fazê-lo tão bem que nenhum outro no futuro conseguirá mais desolear a máquina.

Investigador criminal disse...

Comentadores, para evitar referências a anónimos da hora x ou y sugiro, como já aqui foi feito que usem um pseudónimo.
Quanto ao mais, não cabe ao blogger discutir nomes de pseudo ou eventuais futuros (ou ex-futuros) directores nacionais.
Dizer apenas que último director nacional que tinha um projecto para a PJ foi Santos Cabral

Anónimo disse...

Caro Blogger:

Fui eu que escrevi o comentário - que depois passou a artigo - e esclareço que o que relatei não aconteceu com este DN. Não obstante, é do meu conhecimento que já aconteceram situações semelhantes com directores de departamento, ao que parece, com demasiada frequência.

Também tenho a dizer que, após ter escrito o comentário, e nem de propósito, recebi eu próprio um despacho do género, desta vez referente a uma dúvida (?) do M.P. que, apesar de facilmente justificável e de a situação ser conhecida quer pelo CIC, quer pelo IC, imaginem só quem é que terá de responder...

Quanto ao primeiro colega a comentar, tenho a dizer que o venerável D.N. (ou alguém da hierarquia) pode-se informar de tudo o que desconhece da investigação consultando um oráculo que se chama, hum, parece que SIIC, onde a entrada, saída e movimento dos processos é registado. Pelo mesmo SIIC, é possível ver a carga processual de uma dada secção e, em querendo, outro tipo de informações que certamente trarão "conhecimento" a quem não o tem. Mas o SIIC é uma ferramenta tramada. Parece que só quem é Inspector é que sabe trabalhar com isso e dali retirar alguma informação útil.

Além disso, e uma vez que os processos ou têm prazos definidos por lei (de arguido preso, p.ex.), ou outros prazos ditados pelo M.P., seria possível ver se a situação do prezado cidadão se enquadrava num destes casos (se teria ocorrido negligência de facto) ou se, não sendo processo mais antigo, ou não sendo prioritário pelos motivos aduzidos, porque motivo haveria de passar à frente de outras investigações.

Na situação em concreto, uma simples consulta ao SIIC teria permitido perceber que, se o processo não teve mais andamento, foi porque não pôde. E o motivo para isso é conhecido do DN: falta de pessoal.

Fazendo analogia com a investigação criminal, o que ele fez (e toda a hierarquia), foi receber a queixa e, em seguida e sem mais, questionar directamente o bandido.

Quanto à confiança no pessoal e forma de o demonstrar, parece-me simples neste caso. Recebe a missiva, informa-se, responde, e depois remete tudo para conhecimento, e não dá mais trabalho a quem já tem muito.

Por último, quero dizer que este comentário deveria ter sido escrito em vernáculo, e só não o é porque o blogger não o permite (e bem). Não o podendo fazer de outra forma, aproveito para desejar um bom ano de 2012 a todos que andam a mamar um salário, e que, coitadinhos, não sabem, não conhecem, não percebem,tudo lhes passa ao lado, e que em vez de resolver problemas apenas os enxotam para que alguém resolva.

Anónimo disse...

Caro Investigador Crimianl, já agora podia partilhar connosco o projecto do Santos Cabral para a PJ, que estou farto de perguntar e por aqui parece que ninguém conhece. A sério diga lá qual era. Aproveite e diga-nos lá qual é o seu senão ainda passa por ser daqueles que só sabe dizer mal de tudo e de todos vai-se lá saber porquê. Abraço.

O Pastel de Nata

Anónimo disse...

Projecto do Santos Cabral? Para alem de levar o Farinha a Director e o Vitor Alexandre a Subdirector, com os malefícios conhecidos para a Directoria de Lisboa?

Anónimo disse...

É pena que esse projecto do Santos Cabral nunca tenha sido encontrado...

Investigador criminal disse...

Caro Pastel de Nata, esperando que - como defende o Ministro da Economia- possa ser exportado.
Bem, quanto a Santos Cabral, tentou - sem êxito - resolver o problema do trabalho suplementar e demtiu-se quando constatou os cortes no orçamento da PJ. Se tinha um projecto para a PJ? Eu julgo que sim, embora não tivesse tido tempo de o concretizar. Qual era o projecto? Afirmar a PJ como Policia de investigação de crimes graves.
Adelina Salvado com o lançamento dos concursos "especiais" pretendeu reforçar a PJ - ganhar peso quando comparado com a GNR e PSP- para depois ir "á luta " das competências.
Não me peça é para explanar aqui neste blog "um projecto para PJ", se ler alguns dos Artigos que aqui vão sendo publicados, uns por mim, outros por colegas que pretendem o melhor para a nossa casa, verá qe muitas propostas são apresentadas, quanto ao funcionamento, sistemas de informação, regulamentos e outros que poderiam ser aproveitados .
Uma coisa lhe digo: a PJ precisa de uma refundação, de uma nova dinâmica que espevite o marasmo em que caímos.

Anónimo disse...

Ao caro colega anónimo das 11:39, que é também o autor do texto, apenas posso recomendar-lhe que faça o que alguns, infelizmente poucos, inspectores mais esclarecidos fazem em situações semelhantes, como forma de combate a essa improdutividade dos superiores hierárquicos, que já vem de há muitos, mas mesmo muitos anos. Faça uma IS, escreva, escreva, e continue a escever, escreva muito mesmo, com uma redacção muito bonita e erudita, ande à volta da explicação, mas não explique, nem justifiquue rigorosamente nada. Como diz, e bem, não é o colega que tem de se justificar de nada, pois nessa hierarquia toda, decerto foi o único que trabalhou no Processo. E como a preguiça custa a sair do corpo, vai ver que o seu chefe irá despachar "à consideração do CIC", este, por sua vez, porque certamente estará empenhado a delinear as estratégias de todas as investigações da sua secção e, não querendo perder tempo, só por isso, fará um despacho "à consideração do Director" e este, por sua vez, que não está lá para se preocupar com o que os inspectores dizem nas IS, dará o seguinte despacho "Remeta-se à entidade solicitante, através de Oficio que assinarei, ficando uma cópia em arquivo". Como vê, o colega é que é o preguiçoso, pois eles justificaram todos o pouco dinheiro que ganham. Caro colega, como diz o Blogger, e alguns outros colegas cujos excelentes comentários já aqui li. A solução da PJ passa necessariamente por uma rovolução profunda do seu modelo de organização e de funcionamento. Um atêntico 25 de Abril adaptado à realidade, o que equivaleria a tantas mudanças que, como compreende, não há governante nenhum que tenha conhecimento ou sequer coragem para o fazer. O que fizesse tal revolução seria logo acusado de que estava a querer acabar com a PJ com a decapitação dos seus quadros superiores, escondendo a verdade e, como tal, a justiça dos seus actos reformistas. Por isso, não se preocupe muito com a justificação que tem de dar. O Direito Administrativo responde a isso e quando der para o torto, você só seria penalizado se nada fizesse. Por último, porque me pareceu ser um dos Inspectores que vai contribuindo para o sucesso da PJ, o que nem todos podem dizer, recomendo-lhe que leia um excelente post que foi colocado pelo blogger em 30 de Maio de 2011 com o titulo "um comentário que vale um post". Terá ai a realidade da PJ e o porquê de se justificar uma autêntica revolução.
O Antipreguiça

Anónimo disse...

Caro Investigador Criminal, agradeço-lhe a resposta mas, e não me leve a mal por isso, fiquei rigorosamente na mesma. "Afirmar a PJ como policia de investigação de crimes graves"? Meu caro Investigador, não acha que é preciso um bocadinho mais do isso para se falar de um projeto para a PJ? E o que é que isso quer dizer exatamente: ficamos só com a investigação dos homicidios, roubos e terrorismo? Ou também vamos continuar a investigar os incêndios, as burlas ou os furtos de obras de arte, apenas para falar de alguns crimes que se calhar não são assim tão graves?

Também lhe agradeço o conselho de procurar neste blog algumas ideias para uma "refundação" da PJ. Foi o que fiz e tenho de lhe confessar que vi um pouco de tudo: desde ideias disparatadas até algumas interessantes mas que são tudo menos revolucionárias. A conclusão a que chego é que o que anima alguma da malta cá do blog é a vontade de mudar, não interessa como nem para quê o que importa é que se mude. E equanto as coisas não mudam como nós queremos temos sempre uma boa desculpa para não trabalhar que é como quem diz para o "marasmo". É que o que nos desanima não são os cortes no vencimento, o fim dos subsidios de férias e de Natal, o aumento do IVA, da eletricidade, dos transportes, da gasolina, das taxas moderadoras, da educação, o desemprego dos filhos. Nada disso. O que nos desanima é que não há um projeto para a PJ tipo "afirmar a PJ como policia de investigação de crimes graves". Mas apesar de tudo eu entendo o colega. Há algumas chefias, diretores e subdiretores a quem não faltam ideias por muito baralhadas e contraditórias que sejam. Só lhes falta é capacidade de liderança e de trabalho. Mas é o que temos.

O Pastel de Nata

Anónimo disse...

A escaldar: Almeida Rodrigues foi reconduzido.
A estalar: a direcção da asfic está de costas voltadas; parece que os carecas, os grisalhos e os gordos da asfic norte estarão para se demitir.
Neste cenário de recondução da actual direcção da PJ a melhor opção para a asfic é entregar os seus destinos à nossa Presidente Helena Gravato, que em todo o processo tem revelado a inteligência de um verdadeiro líder, mantendo sempre relações de proximidade com a actual direcção da PJ - algo essencial num futuro bem próximo.
Aos terroristas do norte resta... o sotaque.
Abrileiro

Anónimo disse...

Por muito que o blogger tente fazer valer as suas boas intenções e os seus nobres e muito bem intencionados objectivos ao criar este Blog, parece que o Abrileiro, ainda assim, não entendeu bem a ideia e, como tal, não posso deixar de salientar o quão mau é, para não aplicar outro adjectivo, o seu sentido de oportunidade, ou antes, a falta dele. Eu não pertenço aos corpos directivos da ASFIC, não ligo, aliás, nada às lides sindicais, nem tampouco sou do Norte. Limito-me a servir o cidadão sem grandes preocupações de quem é, quem vai ser, ou quem foi o Director Nacional e os restantes dirigentes. Vou-me entretendo a trabalhar com os colegas, pois sei que não posso contar com a colabração directa dos primeiros - que são muito melhor remunerados do que eu e não precisam nada que eu fale sequer neles. Porém, interrogo-me como é possivel que numa coisa tão pequena como é a PJ, com apenas mil e poucos funcionários, onde se contextualiza, em termos de dimensão, uma organização ainda mais pequena, que é a ASFIC, exista uma tão grande divisão e pessoas capazes de a promoverem, como é o notório caso do Abrileiro. E principalmente num momento destes em que os direitos dos cidadãos produtivos estão a ser ilegalmente esventrados. Bravo Abrileiro, o seu comentário foi de génio e contribuiu bastante para o esclarecimento e a unidade sindical. Até eu, que nasci em Lisboa, não sou sindicalista e sou voluntariamente alheado de tudo o que se passa na PJ que não tenha directamente a ver com os processos que tenho em mãos para investigar, consigo ver essa evidência. Já agora, caso não saiba, a colega que promove para assunir a Presidência da Direcção Nacional da ASFIC - penso que é assim que se diz, não é? - caso queira mesmo assumir esse cargo, tem um bom remédio, é, em obediência aos estautos, provocar eleições e submeter-se ao sufrágio dos associados. A todos os sindicalistas da ASFIC, sejam eles do Norte, do Centro, do Sul, das Ilhas, da Troika, do Estrangeiro, ou da Lua, o meu MUITO OBRIGADO pela força de vontade, espirito de sacrificio e grande empenho que têm empreendido na defesa dos direitos de todos, inclusivé daqueles que voluntariamente pretendem apenas manter-se associados e estar alheados das lides sindicais, como é o meu caso. É que o meu alheamento voluntário não signifca desinteresse, nem falta de solidariedade de um mero associado. Pelo contráio, significa um profundo reconhecimento pelo vosso esforçado trabalho, bem como a humildade de alguém que sabe que não conseguiria, de modo algum, fazer melhor.
O Alheado

Anónimo disse...

Caro Abrileiro:
Antes de mais, a ser verdade o que afirma sobre a recondução de Almeida Rodrigues, só há que lamentar e no pouco tempo que resta, proceder às exéquias da PJ.
Note que ao escolher o "nickname" que escolheu deveria exortar à revolução dentro da PJ. Entenda sempre "revolução" como um conjunto de acções construtivas com o propósito de alterar um mal ou uma discordância grave generalizada. Ora não o fazendo e parecendo até manifestar alguma simpatia pela manutenção/recondução de Almeida Rodrigues, revela-se um espírito pouco ou quase nada revolucionário, não fazendo jus ao "nickname" adoptado - a não ser que a intenção da pessoa em causa seja a "tomada do poder pela força". Permitamos pois ao saudoso Salgueiro Maia um descanso honrado e pacífico.
Um Abrileiro deveria, na minha singela opinião, primar pela escolha de alguém capaz de conduzir a uma revolução (e até a própria revolução), à contrariu, parece que apenas pretende passa de uma "revoluçãozinha" que o satisfaça pessoal e individulamente.
Confirmando-se que "(...)tem revelado a inteligência de um verdadeiro líder, mantendo sempre relações de proximidade com a actual direcção da PJ - algo essencial num futuro bem próximo.(...)" permita-me que não veja nessas relações nada de positivo para a PJ. O futuro o dirá - talvez num futuro concurso de Coordenadores ou, quid sapit, numa função de assessoria da administração ou tutela...
O Abrileiro devia abster-se de brincar com coisas sérias...é capaz de não ter idade para isso.
Cordiais saudações.

Anónimo disse...

Ó Alheado, ainda não percebeste que mesmo com uma certidão de nascimento martelada a malta te topa sempre. É que para dizer bem desta direção da ASFIC só mesmo... alguém da direção da ASFIC e mesmo assim só do Norte. É que não há mesmo mais ninguém na PJ que ainda tenha paciência para vos aturar. E como se percebe que tem muito tempo para escrever, só pode ser mesmo alguém que tem pouco que fazer se calhar porque tem a sorte de estar colocado no SIIC... e de mesmo assim receber o subsidio de risco. De certeza é que não foi por causa do trabalho que ficou com os cabelos brancos ainda tão novinho. E também de certeza que nunca o iremos ver em fotografias de arma em riste como os colegas que aparecem hoje no CM. Não sejas é tão mentiroso nos auto elogios. Quanto à colega Helena Gravato, essa sim é um exemplo para todos nós quer como profissional quer como dirigente sindical. E parabéns à DLVT pela detenção do homicida do ourives. Com gente assim o futuro da PJ está assegurado. Zé Gato

Anónimo disse...

Caros Abrileiro e Zé Gato (ou será Zé Gata?)
Antes do mais, queria transmitir-lhes que sou do Porto; que tenho muito orgulho do sotaque das gentes do Norte; da verticalidade que nos caracteriza; da dificuldade em fazer vénias ao poder.
Sou associado da ASFIC e revejo-me na firmeza da DRN, que vem sendo mandatada pelos associados em assembleia - são os custos da democracia, sabem?

Quanto à campanha eleitoral, que parece ter começado sem que os associados disso tenham tido conhecimento e conforme o Alheado referiu (seja ele quem for porque essas são as regras deste Blog), basta ler os estatutos para perceber que os associados têm forma de provocar eleições.
Mas já agora, deixem que lhes diga que se o Miguel Sousa se recandidatar a Presidente da DRN (que como sabem é o cargo que ocupa), é bem capaz de voltar a ganhar. Sei que por não serem do Norte, dificilmente perceberão porquê, talvez possam um dia aparecer numa assembleia da DRN enquanto observadores, e terão oportunidade de ver como isto por cá funciona.

Já quanto à colega Helena Gravato, o facto de, sendo sindicalista, não gostar de afrontar o poder, constitui desde logo uma falha grave numa candidata, a não ser que se pretenda mais uma sindicalista que zele pelos seus próprios interesses, como alguns que por cá passaram. Será que, á imagem de outros do último curso de inspectores-chefes, também enviou uma carta ao DN a condenar a postura da ASFIC?
Gostava mesmo de conhecer alguma coisa da Presidente da DRSVT e da sua actividade sindical, mas na verdade a única coisa que sei dela, é que não demonstrou liderança para sequer obter quórum na última assembleia geral tri-partida.

Já agora, uma palavra ao DN, que muito brevemente descerá do pedestal, citando Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”

Saudações Cordiais
O Tripeiro

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