Mudança na PSP começou com demissão do director-nacional, explica ministro
Publicado à 01.47
Miguel Macedo anunciou, esta segunda-feira, a demissão do director-nacional da PSP
O ministro da Administração Interna disse, esta segunda-feira, que a PSP precisa de começar uma nova etapa, com novos desafios, e que essa mudança começou com a exoneração do director nacional.
Miguel Macedo falava no programa da RTP "prós e contras" no dia em que decidiu demitir o superintendente Guedes da Silva do cargo de director nacional da PSP, substituindo-o por Paulo Valente Gomes.
"Fiz uma ponderação cuidada da situação na PSP e, avaliando várias questões, considerei que era adequado proceder a esta mudança", afirmou o ministro.
Para Miguel Macedo "é importante que a PSP comece uma nova etapa, com novos desafios, com um impulso reformador, focando a atenção da instituição e do seus elementos naquilo que é a sua actividade: assegurar a paz social e a segurança pública".
No mesmo programa, o novo director nacional da PSP, que é o primeiro oficial da escola superior de polícia a chegar ao topo da hierarquia, afirmou estar "consciente das dificuldades", garantindo que tudo fará "para conseguir coesão, disciplina e trabalho" na Polícia de Segurança Pública.
O Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) saudou a nomeação do novo director nacional da PSP, considerando que é "um marco histórico" para aquela força passar a ser dirigida por um oficial de polícia.
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
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2 comentários:
A propósito de novas nomeações, vejam, nomeadamente o que o senhor Bastonário da OA escreve sobre o sinistro do "macaense".
"(...) Aqui chegados reitero todas as acusações de nepotismo e favorecimento de familiares que fiz à Sra. Ministra da Justiça. Mas acuso-a também de tentar esconder uma relação afectiva, unicamente porque não tem coragem de assumir as consequências políticas de decisões que favoreceram o seu cunhado, ou seja o irmão da pessoa com quem ela estabeleceu essa relação. Acuso publicamente a Sra. Ministra de tentar tapar o sol com a peneira, procurando dissimular uma situação de nepotismo com a invocação de inexistência de casamento, ou seja, refugiando-se nos estereótipos de uma moralidade retrógrada e decadente.
A sra. ministra da Justiça tem o dever republicano de explicar ao país por que é que nomeou o seu cunhado, dr. João Correia, para tarefas no seu ministério, bem como cerca de 15 pessoas mais, todas da confiança exclusiva dele, nomeadamente, amigos, antigos colaboradores e sócios da sua sociedade de advogados. Isso não é uma questão da vida pessoal da Sra. Ministra. É uma questão de estado.
Nota: Desorientada no labirinto das suas contradições, a sra. ministra da Justiça mandou o seu chefe de gabinete atacar-me publicamente, o que ele, obediente, logo fez, mas em termos, no mínimo, institucionalmente incorrectos. É óbvio que não respondo aos subalternos da sra. Ministra, por muito que eles se ponham em bicos de pés".
Caros colegas da ASFIC aconselho a não se atacar o chefe de gabinete da ministra da justiça. Agora que estamos tão perto de conseguir substuir a actual DN não devemos deitar tudo a perder com estes ataques. Parece-me muito mais acertada a estratégia de dizer bem da ministra da justiça e sobre o chefe de gabinete mais vale não dizermos nada. Depois de conseguirmos o que queremos logo se vê. E também não nos fica bem aparecer ao lado do bastonário da OA. Em primeiro lugar porque ele detesta a ministra da justiça. Em segundo lugar porque também não gosta nada da PJ. Será que já se esqueceram que foi ele que fez a noticia no Expresso com as fotografias da Leonor Cipriano com os olhos negros, que lhe foram entregues por uma senhora procuradora e ao que consta também por um então CIC?
Termino dando os meus parabéns ao administrador deste blog, que apesar de alguns comentários menos corretos tem conseguido manter a sua imparcialidade e a qualidade dos artigos.
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