Os coveiros da PJ
O ‘circo’ eleitoral visitou a PJ. Políticos com responsabilidade no estado calamitoso da Justiça deviam demonstrar maior respeito pela PJ.
O PS por umas razões e o PSD por outras, ambos estão muito mal vistos na PJ. O PS porque sai de cena deixando a PJ de rastos, incapaz de resistir à idade das trevas para onde o PSD a vai levar, se ganhar as eleições.
Os candidatos vieram à PJ namorar o voto dos investigadores ou até só o voto dos directores. Uns fizeram-nos às claras, sujeitando-se, como o Dr. Fernando Negrão, em Braga, a serem completamente ignorados pelos investigadores. Que recepção esperava Fernando Negrão, apelidado nos corredores desta casa como "outro coveiro da PJ"?
Outros fazem-no às escondidas, para não se confrontarem com aqueles que maltrataram nos últimos anos. Falo da visita do Dr. Alberto Martins à Directoria do Norte, onde ninguém o viu, a não ser os directores do Departamento, pois entrou sorrateiramente pela ‘porta do cavalo’. Com o PS, a PJ fica na Justiça. Não tivéssemos a LOIC, a LSI e a LOPJ (obras do PS) e teríamos outra força. Muitos são os ‘coveiros’ e os que preparam o elogio fúnebre da PJ, mas podem contar com a nossa determinação em mostrar que o que pretendem será um erro crasso e não serve a sociedade, apenas os seus interesses.
5 comentários:
Carlos,
Será um "erro crasso"?
Logo se verá.
Mas não ajuda nada esta tua (da ASFIC) postura que também tem vindo a ajudar a meter a PJ mais fundo na cova.
Haja mais entendimento das dificuldades por que todos (todos - portugueses) estamos a passar e abdiquemos de algum discurso guerrilheiro como se a vida só fosse "luta sindical" e "direitos" (desses que por vezes tanto falamos e que há a mais só para alguns, e não muito recomendáveis).
Muitos direitos, direitos, direitos e deveres. Os investigadores não têm deveres a cumprir? É ver os "sindicalistas" a "berrar" pela entrada às 09h00 e saída às 17h30. Depois confere-se e assite-se: entrada às 10h00, café às 10h30; almoço 12h30, voltar ao serviço às 14h30, 16h00 café, 17h00 saída. Depois dizem que estão de greve. Fod...
O comentário dos anónimos anteriores redunda num sentimento confuso acerca do que são "direitos" (e deveres) e sobre a legitimidade que é reservada às pessoas em os exigir. As pessoas não têm o direito a exigir os direitos que até estão consagrados na lei? Por outro lado, se têm razão e há pessoas que exigem direitos e que não cumprem com os seus deveres, parece-me que só há um caminho e um só tipo de culpados: as chefias que têm o dever de chamar a atenção em primeiro lugar, e caso não resolvam o problema assim, de mostrar a porta da rua logo a seguir...
O direito á opinião e a luta por um conjunto de direitos que são ou deveriam ser reconhecidos, não retira nem altera situações pontuais ditas disfuncionais que ocorram. Numa instituição que muito tem dado á sociedade, e que continua por mérito dos seus quadros a manter altos padrões de qualidade e de trabalho, independente da luta justa que tem mantido, não é despiciente que outros que não a integram tenham dores de cotovelo e azia, e muita inveja e lutem pela dita integração como lobos esfaimados para desta equipa também um dia possam fazer parte. Comentários do tipo daqueles que foram feitos sobre o texto do Garcia, deve ser dao o valor que se lhes reconhece, permitindo-me todavia inferir conforme se retira na perspectiva que o adágio popular nos brinda “ toda a gente vê o vinho que o bêbado bebe, mas ninguém vê as quedas que ele dá “.
"mostrar a porta da rua logo a seguir..." só pode ser uma força de expressão. E o emprego para a vida aqui não é reconhecido.
Avaliação é precisa!
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